segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Superliga é lançada com expectativa de mais equilíbrio pela repatriação de astros

Competição contará com o retorno de 32 brasileiros que estavam no exterior e terá o maior número de equipes inscritas de toda a sua história

São Paulo recebeu o lançamento da Superliga 2009/2010 nesta segunda-feira. Novidade da edição, a cidade irá sediar as finais do campeonato, que promete ser o mais equilibrado da história, além de ser o maior, com 30 equipes inscritas – 17 masculinas e 13 femininas. A empolgação com o início da competição fez o ponteiro Giba, de volta ao Brasil depois de seis temporadas na Itália e duas na Rússia, compará-la com as grandes ligas europeias.
Astros voltam do exterior para atuar na Superliga 2009/2010: expectativa de maior equilíbrio

- É um dos melhores campeonatos do mundo. Sem dúvida, dá para dizer que está no nível do encontrado na Europa e uma prova disso foi o desempenho da seleção brasileira na atual temporada, quando o time ganhou tudo com uma base que se formou na Superliga – exemplificou Giba, que vai defender a equipe do Pinheiros.

Além do capitão da seleção, 32 jogadores voltaram ao Brasil para jogar a 16a edição da Superliga, como Rodrigão, Murilo, Gustavo e Sidão, entre os nomes de maior destaque na lista, além da ponteira Jaqueline, campeã olímpica em 2008, que passou três anos no exterior e jogará pelo Osasco.

A competição masculina começará na quinta-feira, em rodada com oito partidas. O Florianópolis, atual campeão, vai abrir a disputa em duelo contra o Cruzeiro, às 18h30m, com transmissão do SporTV. Já as mulheres iniciam a disputa no próximo dia 10, e o primeiro jogo será entre Vôlei Futuro e São Caetano, às 18h. Atual campeão no feminino, o Rio de Janeiro estreia no mesmo dia, às 19h, contra o Mackenzie.
Dani Lins, que busca o quinto título consecutivo para a equipe carioca, também espera um campeonato mais equilibrado. A levantadora comparou o novo desafio com uma batalha virtual.
- Eu vejo a Superliga como um videogame. A cada ano que passa é como se fosse uma nova fase. Cada fase vai ficando mais difícil, e agora não vai ser diferente – analisou a jogadora, que citou Minas e Pinheiros como outras equipes que podem atrapalhar o Rio de Janeiro, além do tradicional rival, o Osasco.
Luizomar de Moura, técnico da equipe paulista, acredita que as movimentações ocorridas nos times e o novo regulamento, como a disputa por pontos corridos, deixará a competição mais disputada e, em razão desse equilíbrio, cada set influenciará na hora de definir os cruzamentos das chaves a partir da segunda fase.

- Estou ansioso e com dois sentimentos diferentes. Por um lado, na masculina, eu quero muito acompanhar de perto esses jogadores, o nível subiu muito e vejo vários candidatos ao título. Quero torcer, sentir prazer e aprender também. Já como profissional, na feminina, sei que o campeonato vai ser mais disputado ainda e não podemos bobear em nenhum set - analisou o treinador do Osasco.

Confira abaixo as equipes inscritas na competição


Superliga Masculina: Brasil Vôlei, Santo André, Vôlei Futuro, São Caetano, Náutico, Sesi, Pinheiros, Minas, Cruzeiro, Montes Claros, Florianópolis, Blumenau, Volta Redonda, Vitória, Caxias do Sul, Brasília e Cuiabá.

Superliga Feminina: Osasco, São Caetano, Pinheiros, Vôlei Futuro, São Bernardo, Minas, Mackenzie, Praia Clube, Rio de Janeiro, Macaé, Brusque, Santa Catarina e Sport.


Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1397815-15080,00.html

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