segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Superliga é lançada com expectativa de mais equilíbrio pela repatriação de astros

Competição contará com o retorno de 32 brasileiros que estavam no exterior e terá o maior número de equipes inscritas de toda a sua história

São Paulo recebeu o lançamento da Superliga 2009/2010 nesta segunda-feira. Novidade da edição, a cidade irá sediar as finais do campeonato, que promete ser o mais equilibrado da história, além de ser o maior, com 30 equipes inscritas – 17 masculinas e 13 femininas. A empolgação com o início da competição fez o ponteiro Giba, de volta ao Brasil depois de seis temporadas na Itália e duas na Rússia, compará-la com as grandes ligas europeias.
Astros voltam do exterior para atuar na Superliga 2009/2010: expectativa de maior equilíbrio

- É um dos melhores campeonatos do mundo. Sem dúvida, dá para dizer que está no nível do encontrado na Europa e uma prova disso foi o desempenho da seleção brasileira na atual temporada, quando o time ganhou tudo com uma base que se formou na Superliga – exemplificou Giba, que vai defender a equipe do Pinheiros.

Além do capitão da seleção, 32 jogadores voltaram ao Brasil para jogar a 16a edição da Superliga, como Rodrigão, Murilo, Gustavo e Sidão, entre os nomes de maior destaque na lista, além da ponteira Jaqueline, campeã olímpica em 2008, que passou três anos no exterior e jogará pelo Osasco.

A competição masculina começará na quinta-feira, em rodada com oito partidas. O Florianópolis, atual campeão, vai abrir a disputa em duelo contra o Cruzeiro, às 18h30m, com transmissão do SporTV. Já as mulheres iniciam a disputa no próximo dia 10, e o primeiro jogo será entre Vôlei Futuro e São Caetano, às 18h. Atual campeão no feminino, o Rio de Janeiro estreia no mesmo dia, às 19h, contra o Mackenzie.
Dani Lins, que busca o quinto título consecutivo para a equipe carioca, também espera um campeonato mais equilibrado. A levantadora comparou o novo desafio com uma batalha virtual.
- Eu vejo a Superliga como um videogame. A cada ano que passa é como se fosse uma nova fase. Cada fase vai ficando mais difícil, e agora não vai ser diferente – analisou a jogadora, que citou Minas e Pinheiros como outras equipes que podem atrapalhar o Rio de Janeiro, além do tradicional rival, o Osasco.
Luizomar de Moura, técnico da equipe paulista, acredita que as movimentações ocorridas nos times e o novo regulamento, como a disputa por pontos corridos, deixará a competição mais disputada e, em razão desse equilíbrio, cada set influenciará na hora de definir os cruzamentos das chaves a partir da segunda fase.

- Estou ansioso e com dois sentimentos diferentes. Por um lado, na masculina, eu quero muito acompanhar de perto esses jogadores, o nível subiu muito e vejo vários candidatos ao título. Quero torcer, sentir prazer e aprender também. Já como profissional, na feminina, sei que o campeonato vai ser mais disputado ainda e não podemos bobear em nenhum set - analisou o treinador do Osasco.

Confira abaixo as equipes inscritas na competição


Superliga Masculina: Brasil Vôlei, Santo André, Vôlei Futuro, São Caetano, Náutico, Sesi, Pinheiros, Minas, Cruzeiro, Montes Claros, Florianópolis, Blumenau, Volta Redonda, Vitória, Caxias do Sul, Brasília e Cuiabá.

Superliga Feminina: Osasco, São Caetano, Pinheiros, Vôlei Futuro, São Bernardo, Minas, Mackenzie, Praia Clube, Rio de Janeiro, Macaé, Brusque, Santa Catarina e Sport.


Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1397815-15080,00.html
'Presidente' Serginho escala novatos para carregar o troféu da Copa dos Campeões

Leandro Vissotto, Mário Jr. e Sidão respeitam hierarquia da Geração de Diamante e trazem a taça para o Brasil

Desde a medalha de prata conquistada nas Olimpíadas de Pequim, a seleção masculina de vôlei está com novas caras, passa por um período de renovação. Bernardinho segue no comando e o time segue vitorioso. Mas, para manter o espírito da Geração de Diamente, além do pulso firme do técnico em treinos e jogos, fora da quadra os remanescentes Serginho, Giba, Murilo e Rodrigão também fazem a sua parte para mostrar como as coisas funcionam para novatos como Leandro Vissotto, Lucão, Sidão, Mário Jr.
Os mais experientes enfrentam a dura rotina da seleção há mais tempo. Portanto, cabem aos mais jovens algumas missões como carregar malas e, especialmente, troféus. Como são muitos a cada temporada, sendo alguns pesados e grandes, os mais novos são obrigados a transportar os canecos pelas viagens, com direito a escalas, conexões e tudo mais. A missão vale também para eles pegarem o hábito das conquistas.
- Ah, já é uma tradição essa história de eles carregarem as nossas coisas, afinal existe uma hierarquia aqui dentro que tem de ser respeitada. Agora, nessa nova fase, eu assumi como presidente e já estou mandando até no Giba – brincou o líbero Serginho.
Na longa viagem de volta do Japão, três foram escolhidos para trazer o caneco da Copa dos Campeões para o Brasil. O líbero reserva Mário Jr. ficou encarregado de transportar a taça do Japão até Paris. Já na capital francesa, coube ao Leandro Vissotto a missão de manter o troféu intacto. Na última escala, o oposto o entregou a Sidão, que teve de trazê-lo até Guarulhos.
A seleção masculina fechou o ano com a terceira conquista em três competições disputadas e a nova geração já começa a ganhar experiência e o hábito de carregar troféus, o que é importante para manter o Brasil no topo do vôlei mundial. Além do tricampeonato da Copa dos Campeões, os outros títulos foram o octa da Liga Mundial e o 27º Sul-Americano em 28 edições do torneio.

Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1393343-15080,00.html

Em pane no avião da seleção, Rodrigão temeu pelo pior e lembrou do voo 447

Em aeronave da mesma companhia aérea, delegação com campeões do vôlei teve de voltar a Paris e adiou retorno ao Brasil, mas susto foi pequeno
Após cerca de duas horas de voo, o avião que trazia da França os jogadores da seleção brasileira masculina de vôlei teve de retornar para a capital francesa em razão de uma pane no sistema de navegação. Um dia após o susto, já em solo brasileiro, na manhã desta quinta-feira, Rodrigão contou a aflição que passou no ar e revelou que lembrou até do acidente ocorrido em 31 de maio, no voo 447 da Air France. A aeronave da mesma companhia aérea, com 228 pessoas a bordo, saiu do Rio rumo a Paris e desapareceu ao sobrevoar o Atlântico.

- Ah, nessas horas a gente sempre pensa no pior e passou isso (o acidente de maio) pela cabeça. Quando o avião fez a manobra eu já percebi e perguntei para a comissária. Mas, normal, ainda bem que nem havíamos entrado no oceano e conseguimos retornar para Paris e todo mundo chegou são e salvo. Ruim foi perder um dia de folga, depois de 15 dias no Japão - comentou Rodrigão, citando o país em que a seleção conquistou o título da Copa dos Campeões.

Apesar do receio enfrentado por Rodrigão, o ambiente na aeronave não chegou a ser de pânico, tanto que o ponteiro Giba nem percebeu o imprevisto e continuou dormindo. O capitão da seleção estava tão tranquilo que até imaginou estar no Brasil quando o avião pousou em Paris.

- O Giba acordou e perguntou se a gente já tinha chegado. Aí eu contei o que tinha acontecido, que a gente estava pousando mesmo, mas em Paris. Ele que não acreditou e disse que eu estava de brincadeira - divertiu-se o líbero Serginho, que reclamou por passar um dia na capital francesa, onde ficou apenas no quarto do hotel, descansando.

Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1393246-15080,00.html

Giba, Gustavo, Rodrigão e Marcelinho vão encarar Serginho na estreia da Superliga

No feminino, Rio de Janeiro, comandado por Bernardinho, inicia a luta pelo hepta em partida contra o Mackenzie

Na primeira rodada da Superliga masculina, o Pinheiros, time das estrelas Giba, Gustavo, Marcelinho e Rodrigão, vai encarar o Brasil Vôlei, comandado pelo líbero Serginho. Nesta quarta-feira, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) divulgou a tabela da competição, que começa no dia 3 de dezembro, com oito partidas.

Na última segunda-feira, Giba, Rodrigão e Serginho levaram o Brasil ao tricampeonato da Copa dos Campeões, no Japão.

Hexacampeão da Superliga feminina, o Rio de Janeiro, time comandado por Bernardinho, vai estrear contra o Mackenzie no dia 10, quando começa a disputa.

Primeira rodada da Superliga masculina

3/12 – 19h - Montes Claros x Sesi
3/12 – 19h - Brasil Vôlei x Pinheiros
3/12 – 20h30m - Cuiabá x Náutico
3/12 – 20h - Brasília x Vôlei Futuro
3/12 – 19h - Volta Redonda x Santo André
3/12 – 19h30m -Vitória x São Caetano
3/12 – 18h30m - Florianópolis x Cruzeiro
3/12 – 20h - Blumenau x Minas

Primeira rodada da Superliga feminina
10/12 – 18h – Vôlei Futuro x São Caetano
10/12 – 19h - Macaé x Minas
10/12 – 19h30m - Praia Clube x São Bernardo
10/12 – 19h30m - Rio de Janeiro x Mackenzie
10/12 – 19h30m - Brusque x Pinheiros
10/12 – 20h - São José x Osasco

Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1392788-15080,00.html

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Avião falha e seleção de vôlei sofre para voltar ao País

Cinco jogadores da seleção brasileira masculina de vôlei chegaram nesta quarta-feira ao Brasil após a conquista da Copa dos Campeões, torneio que fechou a temporada internacional na última segunda-feira, no Japão.

O levantador Bruno Rezende, os centrais Éder e Lucão, além do líbero Mário Jr. e o ponteiro Thiago Alves chegaram em voo separado da delegação porque disputaram pelo Cimed o Mundial de Clubes em Doha, no Catar, e já tinham as passagens pagas pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB)

O restante da delegação, por sua vez, sofreu com um problema no Boeing 777-200 da Air France. Após a escala em Paris, o comandante da aeronave levantou voo, mas teve de retornar após duas horas ao Aeroporto Charles de Gaulle.

A assessoria de imprensa da companhia francesa disse que foi uma "questão técnica" e que os jogadores da seleção brasileira, assim como o treinador Bernardinho e sua comissão, chegarão apenas nesta quinta-feira no Aeroporto de Guarulhos

Sozinhos em São Paulo, restou aos jogadores do Cimed comemorarem. O levantador Bruno, eleito o melhor na sua posição na Copa dos Campeões, mostrou a medalha e falou sobre a importância de ter realizado um ano perfeito.

"Deu tudo muito certo. A gente sabe que pode crescer ainda mais. Todo mundo insiste em comparar com a geração passada, que conquistou muitos títulos, mas sabemos que temos muito ainda pela frente porque o importante é seguir trabalhando com muito empenho para honrar o legado dessa seleção", explicou Bruno

Os centrais Lucão e Éder também estavam contentes com a conquista. Para Éder, o torneio não foi tão difícil porque, após a instabilidade brasileira contra Cuba, na vitória por 3 sets a 2 na estreia, o time se acertou e não permitiu mais chances aos adversários. "A gente estava na frente dois sets e acabamos vacilando. Nos outros, não jogamos tão bem contra o Irã, por exemplo, mas no geral a gente apresentou um bom vôlei. Esse título veio premiar o nosso desempenho no ano", explicou

Já Lucão lembrou que a próxima grande meta da seleção será a disputa do Campeonato Mundial, que será no ano que vem na Itália. Por conta do alto nível de exigência do técnico Bernardinho, ele acha que ninguém está garantido na próxima convocação. "O Bernardinho nunca está 100% satisfeito, né? Então a gente tem de continuar evoluindo para cada vez subir mais de nível na Seleção. A vida é feita de possibilidade e a gente tem de chegar e agarrar", acrescentou

Na temporada de 2009, a seleção brasileira masculina ganhou as três competições que disputou: a Liga Mundial, o Sul-Americano e agora a Copa dos Campeões


Fonte:http://jc.uol.com.br/canal/esportes/noticia/2009/11/25/aviao-falha-e-selecao-de-volei-sofre-para-voltar-ao-pais-206554.php

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

FOTO: tricampeonato do Brasil termina com festa em pizzaria no Japão

Seleção comemora o título após vitória sobre os donos da casa


A seleção brasileira masculina de vôlei deixou o Nippongaishi Hall, em Nagoya, e seguiu direto para um restaurante. Em vez de comida japonesa, o prato escolhido foi pizza. Ao derrotar o Japão por 3 sets a 0, a equipe comandada por Bernardinho garantiu o tricampeonato da competição e fechou a temporada 2009 com três títulos em três torneios.

Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1389112-15080,00-FOTO+TRICAMPEONATO+DO+BRASIL+TERMINA+COM+FESTA+EM+PIZZARIA+NO+JAPAO.html

Bernardinho elogia Bruno: ''É difícil substituir Maurício e Ricardinho'

Técnico da seleção comemora título de melhor levantador conquistado pelo filho. Serginho é eleito o melhor líbero da Copa dos Campeões

Em agosto de 2008, as lágrimas de Bruninho eram o retrato do tamanho da decepção de um grupo campeão que se via fora daquele que foi seu lugar por longos anos: o alto do pódio olímpico. O que ele não poderia imaginar é que se tornaria o maestro do retorno ao topo, ainda que de um torneio não tão importante, um ano depois. De quebra, ainda deixou a Copa dos Campeões com o título de melhor levantador da competição.
- Foi uma surpresa. Tirando o Serginho, que na maioria das vezes acaba levando, o Brasil dificilmente tem destaques individuais. É um time muito forte, um conjunto onde ninguém se destaca sozinho. Fico feliz em retribuir a froça e confiança que os jogadores me deram e dedico esse prêmio a eles - disse Bruninho, estendendo o agradecimento pela conquista à mãe, irmãos e avós quer ficaram no Brasil.
Ao pai, o técnico Bernardinho, coube o abraço apertado.
- Eu só pego no pé dele, por isso que não dedicou a mim o título - brincava o treinador. - Ele jogou muito bem. Esteve um mês parado por causa da mão e soube tirar forças. O importante é que o grupo desenvolveu uma confiança nele. É uma herança muito pesada substituir Maurício e Ricardinho, grandes da história do vôlei mundial. Isso náo é simples. Ele tem que conquistar a confiança dos jogadores, saber viver esse momento e saber levar o time onde ele tem que chegar - afirmou Bernardinho.
Além do jovem levantador, Serginho também foi eleito o melhor líbero da competição. Ele não escondeu a satisfação pela conquista de Bruninho.
- Eu nunca espero ganhar prêmios individuais porque a gente precisa ganhar no coletivo. Fiquei contente pelo Bruninho, por ter sido reconhecido como melhor levantador - disse.

Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1388747-15080,00.html

Entrosamento entre nova e antiga geração é ressaltado pelos jogadores após título

Leandro Vissotto avisa que esse 'é apenas o começo' de sua carreira

Para quem ainda tinha dúvidas da capacidade da nova geração do vôlei masculino brasileiro, a conquista do tricampeonato da Copa dos Campeões foi decisiva. O talento de atletas jovens, como Leandro Vissotto, e a experiência de nomes como Giba mostraram um entrosamento perfeito na competição do Japão. Após a façanha desta segunda-feira, os jogadores ressaltaram o resultado positivo da mistura da equipe.
Leandro Vissotto beija a taça da Copa dos Campeões, em Nagoya, no Japão

- Eu, Giba, Rodrigão e Murilo tentamos passar tranquilidade para eles. Nós convivemos com isso durante nove anos, ganhando títulos, e acho que alguma coisa a gente aprendeu. Aprendemos a lidar com a pressão, a saber brigar na hora certa – contou o melhor líbero da competição, Serginho.
Bruninho, eleito o melhor levantador da disputa, ressaltou a importância dos jogadores mais experientes nos momentos de pressão e falou sobre a responsabilidade de ocupar o lugar de uma seleção tão vitoriosa.
- Temos que evoluir e aprender muito para continuar entre os melhores. É uma responsabilidade muito grande substituir um grupo tão vitorioso como o que esteve aqui até o último ciclo. Tudo que o que conseguimos tem uma participação daqueles jogadores.
Um dos símbolos do talento da nova geração, Vissotto disse que esse é só o começo de uma carreira vitoriosa.
- Estou muito feliz com tudo que aconteceu esse ano. Foi inesquecível para mim. Ganhei cinco títulos, três com a seleção e dois com meu clube. É a realização de um sonho. Eu sempre quis estar aqui e fico muito contente em ajudar. Penso que é apenas o primeiro ano. É só o começo. Espero que esse sonho se prolongue até os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1388697-15080,00.html

Bernardinho comemora título e já pensa em 2012: ‘Há muita coisa a ser construída’

Mundial e Olimpíadas de Londres são as principais metas do treinador

A Copa dos Campeões viu um Bernardinho bem mais calmo no comando da seleção brasileira, campeã da disputa. O técnico, que é famoso pelo temperamento forte em quadra, desta vez, parece nem ter precisado perder tanto a calma para sua equipe conquistar o tricampeonato da competição. Mas isso não significa que o treinador está totalmente tranquilo e descansado. Mesmo antes do Brasil subir ao lugar mais alto do pódio, nesta segunda, Bernardinho já avisou que ainda há o que aprimorar em busca das novas metas.
- Foi uma boa competição. A gente teve altos e baixos, como era de se esperar em função dos jagadores estarem em formas diferentes. Mas a equipe foi crescendo, mostrou o potencial que tem a ser desenvolvido. Agora é estudar bem a temporada para que a gente possa olhar em perspectiva o Mundial e as Olimpíadas de Londres. Há muita coisa a ser construída. Vamos comemorar um pouquinho e voltar para casa porque semana que vem já tem Superliga – avisou o técnico.
Um dos objetivos de Bernardinho é aprimorar a técnica dos novatos da seleção. Para o treinador, eles provaram no Japão que têm talento. Agora, é preciso lapidar.
- É claro que eles têm muito para crescer, para mostrar ainda. Mas o mais importante é que eles mostraram personalidade e capacidade de herdar o legado importante que a geração anterior deixou. Agora, quanto a melhora técnica, ainda há um longo caminho a ser percorrido - comentou.
O Brasil garantiu o título da Copa das Campeões ao superar com tranquilidade o Japão nesta segunda-feira por 3 sets a 0 (25/12, 26/24 e 25/22). Este ano, a seleção masculina ainda levou a Liga Mundial e o Sul-Americano.



Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1388685-15080,00.html

Brasil cala a torcida japonesa e conquista, invicto, o tri da Copa dos Campeões

Seleção de Bernardinho derrota os donos da casa com facilidade, evita contas e fecha a temporada com três títulos em três campeonatos

Na terra dos aparatos tecnológicos, o Brasil dispensou a calculadora e chegou, invicto, ao resultado que tanto queria: o tricampeonato da Copa dos Campeões (1997 e 2005). A seleção masculina de vôlei precisava de uma vitória sobre os japoneses, donos da casa, para não ter que fazer contas. E, com grande atuação de Murilo e do capitão, Giba, calou o “caldeirão” do Nippongaishi Hall, em Nagoya: 3 sets a 0 (25/12, 26/24 e 25/22), fechando a temporada com três títulos em três torneios - também levou a Liga Mundial e o Sul-Americano. Uma conquista fácil, que deixou tranquilo até o sempre tenso técnico Bernardinho.
- O saldo foi positivo, temporada positiva, mas sem nenhum tipo de acomodação. Sem achar que chegamos a algum lugar - disse o treinador.
Se perdesse a partida desta segunda, o título seria decidido entre Brasil, Japão e Cuba, no point average. Na semana passada, na também japonesa Fukuoka, a seleção feminina, com a calculadora na mão, viu as italianas conquistarem a taça ao derrotarem as donas da casa. Ao time comandado por José Roberto Guimarães, restou o vice.
Capitão, Giba recebe e beija a taça da Copa dos Campeões, conquistada após vitória sobre o Japão

Bernardinho, como de costume, chegou ao Japão preocupado. A seleção tinha treinado apenas uma semana completa. O primeiro adversário foi Cuba, a perigosa equipe dos “mamutes”. Depois, ligou o sinal de alerta contra o Irã, que tinha em seu elenco seis atletas do Payakan, time que surpreendeu o Florianópolis de Bruninho no Mundial de Clubes. Contra a Polônia, segurou o saque flutuante dos rivais e fez sua melhor partida. No penúltimo desafio, vitória sobre os franco-atiradores egípcios. Em cinco jogos, apenas três sets perdidos: dois para Cuba e um para o Irã.
- Foi uma boa competição. Tivemos altos e baixos, como era de se esperar. Mas a equipe foi crescendo durante a competição.
Nesta segunda-feira, ainda faltava um jogo e, de preferência, mais uma vitória. Assista ao vídeo abaixo!
- O grupo esteve muito mais focado do que ontem. Nesses jogos decisivos, os jogadores mais experientes crescem e empurram os mais novos - contou o levantador Bruninho.
Antes de a partida começar, um torcedor japonês fez calar o ginásio com um discurso que mais parecia um grito de guerra: "Ganhando ou não a medalha, a seleção vai lutar até o final. É importante que a nossa torcida apoie, pois vai ser um jogo difícil contra o Brasil".
Era hora de pôr a bola em jogo, de pôr a bola no chão. Atração nas cidades japonesas, o gigante Leandro Vissotto usou bem seus 2,12m e liderou o bloqueio brasileiro no início do primeiro set. Com três pontos nesse fundamento, o país abriu 5 a 1, e o técnico japonês Tatsuya Ueta pediu tempo. Não adiantou. O time não pontuou, e o Brasil, com um ataque de Murilo, foi para o tempo técnico com 8 a 1. Tranquilo, Bernardinho até dispensou orientações naquele momento.
Os bloqueios continuaram fortes. Pior para Gottsuo, o atacante queridinho japonês. Da arquibancada, o fã-clube do jogador viu Giba cravar uma bola e abrir 21 a 8. Vissotto, em um ataque, deu à seleção o set point e foi substituído. Os japoneses salvaram um, mas deram o set em uma bola para fora.
Serginho abraça Giba no ponto da vitória
Se, no primeiro set, o Japão entrou em quadra pressionado pela responsabilidade de jogar em casa, no segundo o time acordou. Mais solto, conseguiu manter o jogo equilibrado até o sétimo ponto. O décimo foi, de longe, o mais belo. No improviso, o líbero Serginho levantou para Giba, que voou para superar o bloqueio triplo e marcar 10 a 8. O capitão chegou a cair de joelhos no chão, mas, no saque seguinte, já estava firme e forte, e novamente pontuou em um ataque.
Antes do segundo tempo técnico obrigatório, o Brasil enfim conseguiu abrir quatro pontos – 16 a 12. E ampliou para cinco – 23 a 19. Os brasileiros chegaram ao set point, mas o Japão salvou. Gottsuo marcou três aces seguidos, empatando em 24. O barulho dos bastões infláveis, àquela altura, era ensurdecedor. Lucão recuperou a vantagem, e a seleção fechou em um erro japonês: 26 a 24.
Na volta à quadra, a seleção pecou na recepção. E Lucão continuava errando nos saques. Por outro lado, com Rodrigão na rede, tentava impedir os ataques japoneses. E Murilo aproveitou o bloqueio japonês para pôr o Brasil em vantagem na primeira parada técnica – 8 a 7. Giba, mais uma vez sobre o bloqueio triplo, levou a vantagem para três pontos - 10 a 7. E ela chegou a cinco antes do segundo tempo técnico - 16 a 11.
O Japão corria atrás; o Brasil, também. Serginho que o diga. Ao se esforçar para pegar uma bola, e não conseguir, riu e deu um alô para a mesa de arbitragem. Os japoneses encostaram em 22 a 21 em um momento de desconcentração da seleção brasileira. Rodrigão marcou o 23º ponto do Brasil – oitavo dele na partida. A torcida empurrou, e os japoneses pontuaram. Giba soltou o braço em uma bola na diagonal. E Rodrigão fechou o jogo com um bloqueio.
Não houve torcida ou bastão inflável barulhento a ponto de impedir que o mais alto grito se fizesse ouvir: o de tricampeão. Os japoneses só voltaram a se manifestar para rir com o famoso "peixinho", marca registrada nas comemorações da seleção verde-amarela.



Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1388538-15080,00.html

‘Mamutes’ vencem o Irã e seguem com chances de título da Copa dos Campeões

Cuba faz 3 sets a 1 sobre os iranianos e aguarda o jogo do Brasil

Os "mamutes", apelido dado pela comissão do Brasil aos cubanos, seguem na briga pelo título da Copa dos Campeões, no Japão. Nesta segunda-feira, na cidade japonesa de Nagoya, Cuba aplicou 3 sets a 1, com parciais de 25/15, 25/22, 15/25 e 25/15, e aumentou o saldo no ponto average (divisão dos pontos ganhos pelos perdidos) para 1.129.
Para ficar com o título, os cubanos precisam torcer para que o Japão vença o Brasil com boa diferença. Os brasileiros têm 1.192 pontos average, contra 1.030 dos japoneses. A partida decisiva começa às 8h (de Brasília), com transmissão do SporTV. Caso os japoneses percam, a seleção brasileira garante o tricampeonato da Copa dos Campeões.

Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1388494-15080,00.html

Brasil tenta esfriar ‘caldeirão’ para fechar o ano com três taças em três torneios

Partida contra os donos da casa, às 8h, vale o título da Copa dos Campeões, no Japão. Derrota brasileira leva decisão para a calculadora

O Brasil está a apenas uma partida do tricampeonato da Copa dos Campeões. Mas, para erguer a taça, terá que tentar esfriar o “caldeirão” do ginásio de Nagoya. A partida decisiva é contra os japoneses, donos da casa. E, embora até uma derrota possa garantir a taça, a seleção verde-amarela não quer saber de contas. Dispensa a calculadora para chegar logo ao seguinte resultado: três títulos em três campeonatos na temporada – faturou a Liga Mundial e o Sul-Americano. Se Japão e Cuba - que enfrenta o Irã, às 2h30m - vencerem, a decisão será no "ponto average" - divisão entre pontos marcados e perdidos. O SporTV transmite ao vivo.

Até o momento, os brasileiros têm 1192 pontos average, contra 1116 dos cubanos e 1030 dos japoneses. O time comandado pelo técnico Bernardinho foi o que teve mais tempo para descansar: fez o primeiro jogo da penúltima rodada, ainda na madrugada. Já a partida entre Cuba e Japão terminou quase às 9h.
- Eles estão jogando muito bem e terão o apoio de seus torcedores. Vamos recuperar bem e entraremos em quadra pela primeira vez com o ginásio cheio - disse Bernardinho.
Empurrados pelos barulhentos bastões infláveis, os japoneses conquistaram três vitórias em quatro jogos.
- O Japão está jogando muito bem. Estão defendendo como eu nunca havia visto. Espero uma partida complicada, contra um grande adversário e com um ginásio lotado – disse Giba.
E, se os japoneses vão com forças para a partida decisiva, o clima de tudo ou nada também toma conta do time brasileiro.
- Na final, não tem muito o que pensar. É vencer ou vencer amanhã. Sabemos que o Japão vem com tudo. Temos que ter a mesma atitude.



Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1387960-15080,00.html

‘Mamutes’ cubanos derrubam japoneses, e Brasil pode até perder e levar a taça

Seleção de Bernardinho vai encarar os donos da casa nesta segunda, na decisão da Copa dos Campeões, em Nagoya. Cuba e Japão têm chances

Cuba passou pelo Japão, por 3 sets a 0 (25/19, 25/20 e 25/22), e deixou o Brasil com a mão na taça da Copa dos Campeões, em Nagoya. Neste domingo, às 8h (de Brasília), a seleção do técnico Bernardinho, que derrotou o Egito e é a única invicta, pode até perder para os donos da casa e, ainda assim, ter chance de ser tricampeã. Se japoneses e cubanos, que enfrentam o Irã, às 2h30m, vencerem, o título será decidido no "point average" - divisão entre os pontos marcados e os perdidos. O SporTV vai transmitir as partidas ao vivo.

Vejas as melhores fotos de Brasil 3 x 0 Egito e Cuba 3 x 0 Japão!
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Fotos/0,,GF77243-9645,00.html#fotogaleria=1

Cubanos e japoneses entraram em quadra de uniformes vermelhos, e coube aos representantes da ilha comandada por Fidel Castro trocar de roupa. Liderados pelo gigante adolescente Leon, fecharam o jogo com facilidade, selando a terceira vitória. Pela alta estatura, os jogadores que representam a ilha governada por Fidel Castro ganharam, de Bernardinho, o apelido de "mamutes".
Nesta segunda, quando saírem de quadra, os cubanos terão de fazer contas. O Brasil tem, até o momento, 1192 pontos average, contra 1116 de Cuba e 1030 do Japão. Para o técnico Bernardinho, o time sai com uma outra vantagem: a de ter mais tempo para descansar.
- Como será o último jogo do dia, descansaremos mais. Temos pela frente 30 horas de descanso e isso será importante. Vamos recuperar bem e entraremos em quadra pela primeira vez com o ginásio cheio.


Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1387911-15080,00.html

Giba admite que Brasil jogou apenas o que precisava para derrotar o Egito

Capitão diz que a seleção teve dificuldades para se concentrar
A partida contra o Egito, válida pela Copa dos Campeões, foi um pouco mais difícil do que esperava a seleção brasileira. Neste domingo, na cidade japonesa de Nagoya, a equipe comandada por Bernardinho venceu por 3 sets 0, mas teve parciais apertadas de 25/21, 25/22 e 25/22. Giba criticou os erros da equipe durante o jogo, mas ressaltou o resultado.
- O Brasil jogou o que precisava para ganhar. Conseguimos um bom resultado. Agora falta só mais uma vitória - disse, referindo-se ao próximo jogo contra o Japão, na manhã desta segunda-feira.
A atuação irregular diante do Egito veio logo em seguida da melhor apresentação da seleção no torneio, contra a Polônia, em que Bernardinho cobrou muito da equipe. Segundo Giba, é complicado manter o nível após um jogo tenso.
- É difícil achar concentração. Acredito que essa seja a tônica do campeonato.

Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1387903-15080,00.html

Serginho sai insatisfeito: ‘Vacilamos demais. O resultado maquiou os erros’

Líbero diz que Brasil fez sua pior partida na Copa dos Campeões
O Brasil venceu o Egito por 3 sets a 0 neste domingo, pela Copa dos Campeões, no Japão. Mas a atuação da seleção comandada pelo técnico Bernardinho não foi tão boa. O líbero Serginho deixou a quadra insatisfeito com o desempenho da equipe e criticou os erros cometidos durante a partida.
- Foi nossa pior partida. Vacilamos demais. O resultado maquiou nossos erros - disse ele.


O meio de rede Lucão foi outro a comentar os erros da equipe brasileira contra o Egito. Segundo ele, a seleção pecou em momentos importantes. No entanto, o central ressaltou o resultado, que mantém o Brasil bem próximo do tricampeonato.
- Nós falhamos, mas conseguimos a vitória. Nesse momento, isso é o mais importante.

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Mal, Leandro Vissotto deixa a quadra para a boa entrada de Theo: ‘Isso é um time’

Bernardinho troca jogadores para mais uma vitória na Copa dos Campeões

Com seus 2,12m, Leandro Vissotto tem sido a grande atração na Copa dos Campeões, no Japão. Além de ser o mais assediado pelos repórteres, faz sucesso com os torcedores locais. Na partida contra o Egito, no entanto, o oposto estava com o ibope baixo, cometendo muitos erros, e acabou dando lugar ao jovem Theo, que fez a diferença na vitória deste domingo.

- Vim direto do Mundial de Clubes, em Doha. Depois dessa maratona, senti um pouco o físico hoje. Não estive bem. O importante é que o Theo entrou muito bem. Isso é um time. Um não está bem, mas tem outro em alto nível para substituir - comentou o gigante.
Theo, que foi convocado na véspera da competição para o lugar de Mauricio, com uma lesão no abdômen, estava satisfeito com a sua atuação. Após a partida, ele disse que entrou bem, apesar da equipe não ter apresentado seu melhor vôlei em quadra.
- Estava bem nervoso, mas os mais experientes me deram muita força. Eles sempre apóiam quem entra no jogo. Isso dá mais segurança para a gente. Estou muito feliz por ter conseguido ajudar a seleção - afirmou Theo.

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Brasil resiste ao 'franco-atirador' Egito e decide Copa dos Campeões contra Japão

Seleção apresenta falhas na defesa, mas supera desempenho irregular para manter invencibilidade. Jogo decisivo será às 8h de segunda-feira
Antes de o árbitro apitar o início do jogo em Nagoya, Bernardinho já avisava: o Egito é um franco-atirador. Confirmando a afirmação do técnico brasileiro, o adversário da seleção deu mais trabalho do que o esperado, apoiado na boa atuação do oposto Abdelhay, que aproveitou os erros da defesa verde e amarela para ser o maior pontuador do jogo, com 18 pontos, três a mais que Giba. Mas os bicampeões da Copa dos Campeões mostraram que estão no páreo para buscar o tri e fecharam a partida em 25/21, 25 /22 e 25/22, para decidir o título contra o Japão nesta segunda-feira, às 8h (de Brasília), jogo transmitido ao vivo pelo SporTV.
- Eles jogaram de igual para igual, já esperávamos isso. A nossa equipe está um pouco cansada e estava com a cabeça no jogo contra o Japão. Mas agora temos mais de 24 horas para nos recuperarmos. Vai ser muito bom recarregar as baterias – disse Bernardinho.
O primeiro set parecia que seria tranquilo para o Brasil. Antes da primeira parada técnica, a seleção abriu uma vantagem de quatro pontos no placar e administrava o jogo com bom desempenho no bloqueio. Porém, o aviso de Bernardinho para ter atenção redobrada com o oposto Abdelhay se fez realmente necessário na metade da parcial. O canhoto começou a virar todas as bolas na saída de rede e aproveitou os erros da defesa brasileira para marcar 8 pontos de ataque e encostar o Egito no marcador.
Depois de permitir que o adversário chegasse a ficar apenas um ponto atrás no placar, o Brasil voltou a forçar o bloqueio e Giba puxou a responsabilidade em quadra. Após um ace do levantador Abdalla, que deixou a parcial em 19 a 20, o capitão foi para o saque e pesou a mão para facilitar o contra-ataque brasileiro. A estratégia funcionou e com um ace de Giba, a seleção fechou a primeira parcial em 25 a 21.
Na volta para a quadra, o Egito chegou a passar à frente pela primeira vez ao marcar 2 a 1. A situação preocupou Bernardinho, que decidiu poupar Leandro Vissotto, responsável por muitos erros do Brasil, e o substituiu por Theo, jogador que foi convocado na véspera da competição para o lugar de Mauricio, lesionado. O oposto entrou no jogo e aproveitou a oportunidade para conquistar dois pontos no ataque.
Apesar de melhorar no ataque, a defesa brasileira continuou aberta e o bloqueio egípcio foi beneficiado com isso. Sem o passe na mão, Bruninho foi obrigado a forçar jogadas e apostar na jogada de segurança com Giba ou com Murilo, que, mal na partida, não conseguia virar as bolas. No fim do set, a seleção conseguiu impor seu saque e os adversários sentiram a pressão. Mas os erros contínuos da equipe – 18 até o momento, cinco a mais do que em toda a partida de sexta-feira contra a Polônia –, ainda permitiram que o Egito anotasse mais dois pontos no placar. No fim, Rodrigão fechou a parcial com uma bola de tempo no meio de rede, deixando o marcador em 25 a 22.
No set mais disputado da partida, o Brasil foi surpreendido com mais uma arma do rival franco-atirador. Depois de duas parciais perdidas, o Egito foi para o ou tudo ou nada e abriu uma vantagem de 5 a 1 no placar, aproveitando mais uma vez o passe ruim do time brasileiro. Então, a seleção entrou no jogo e, com Giba e Murilo no bloqueio, virou o marcador. João Paulo entrou no jogo pela primeira vez na competição e ajudou a aumentar ainda mais a rede. Para fechar a partida, um resumo de como foi todo o duelo. Uma série de erros, que terminou com dois saques perdidos pelo Egito.


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sábado, 21 de novembro de 2009

Contra o Egito, Brasil tenta manter os pés no chão para pôr as mãos na taça

Invicta em três jogos, seleção brasileira encara franco-atirador, e técnico Bernardinho dá o recado ao time: ‘Não podemos amolecer’
Invicto na Copa dos Campeões, o Brasil tenta manter os pés no chão para pôr uma das mãos na taça. Com o sistema de pontos corridos, não interessam apenas vitórias, e sim vitórias boas, de preferência por 3 sets a 0. Na madrugada deste domingo, à 1h30m (de Brasília), a seleção vai para seu quarto e penúltimo desafio, contra o Egito. Segundo o técnico Bernardinho, um franco-atirador. O SporTV vai transmitir ao vivo a partida.
- O Egito vem como franco-atirador, não podemos amolecer. Uma vitória contra o Egito é fundamental para as nossas pretensões no campeonato. E temos que vencer bem. Neste campeonato, com sistema de pontos corridos, em um eventual empate, o desempate é no ponto average (divisão dos pontos ganhos pelos perdidos) - diz Bernardinho.
Quando sair de quadra, a seleção terá que ficar de olho em outro jogo. O Japão, também invicto, vai encarar o forte time de Cuba, que tem uma derrota, justamente para o Brasil. Na segunda-feira, o jogo entre Japão e Brasil vai decidir o título.
- O Egito está sacando muito bem e tem um levantador que joga na Itália. É muito experiente. É uma partida perigosa. Então, temos que entrar novamente concentrados para conseguirmos mais uma vitória – conta o capitão, Giba.

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Após terceira vitória, Serginho faz alerta: ‘É preciso manter os pezinhos no chão’

Líbero diz que campeonato ainda não está ganho para o Brasil

O Brasil chegou à sua terceira vitória na Copa dos Campeões, no Japão. Neste sábado, a equipe comandada pelo técnico Bernardinho derrotou a Polônia por 3 sets a 0. Após a partida, o líbero Serginho alertou que o campeonato não está ganho para a seleção e que é preciso manter o foco. Na madruga deste domingo, à 1h30m, o desafio é contra o Egito.


- Não podemos esquecer que temos que fazer o nosso. É preciso manter os pezinhos no chão - disse ele.

Serginho contou que não entendeu a tática do adversário. Com duas derrotas no campeonato, o técnico Daniel Castellani foi para o tudo ou nada e colocou em quadra alguns reservas, deixando no banco o seu melhor jogador, o atacante Kurek.
- Mas o nosso time fez o que tinha que fazer. Tivemos uma queda no início do terceiro set, mas nos mantivemos bem. Acredito que a concentração tenha sido o nosso ponto forte na partida.

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Giba ressalta a concentração: ‘Não podíamos dar nem um fiozinho de chance’

A seleção brasileira entrou em quadra neste sábado, pela Copa dos Campeões, ciente do pedido do técnico Bernardinho: jogar melhor que nas duas primeiras partidas. Contra a Polônia, um adversário conhecido, era necessário, segundo o capitão, Giba, não dar oportunidades aos rivais. E foi o que aconteceu. O Brasil ganhou por 3 sets a 0 e, agora, soma três vitórias na competição. O próximo desafio será à 1h30m deste domingo, contra o Egito.
- Jogamos muito concentrados e sabíamos o que era preciso fazer. Estudamos bastante o time do Polônia. Não podíamos dar nem um fiozinho de chance, pois eles podiam crescer e acabar com o jogo - analisou Giba.
O levantador Bruninho contou que o Brasil sabia que a Polônia vinha para o tudo ou nada. Com duas derrotas, não restava outra opção ao técnico Daniel Castellani se não arriscar. Assim, na tentativa de surpreender os brasileiros, ele deixou Kurek, seu melhor jogador, no banco e colocou os reservas em quadra.
- Não tínhamos certeza de qual seria a escalação. Mas sabíamos que eles vinham para cima, sem responsabilidade de vencer. Fizemos a nossa melhor partida no campeonato, estivemos muito concentrados.

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Bernardinho aprova atuação: ‘Foi nossa apresentação mais regular’

Técnico brasileiro diz que equipe jogou de forma contínua na vitória de 3 sets a 0 sobre a Polônia na Copa dos Campeões

Antes da partida contra a Polônia, o técnico Bernardinho avisou que o Brasil precisaria ter uma atuação melhor que nos jogos contra Cuba e Irã. Neste sábado, em Nagoya, seus comandados entraram em quadra concentrados e conseguiram a terceira vitória na Copa dos Campeões. O desempenho da equipe rendeu elogios do treinador.


- Apesar de uma pequena desconcentração no início do terceiro set, tivemos uma atuação contínua. Foi nossa apresentação mais regular no campeonato. O sistema de bloqueio e defesa funcionou muito bem, nosso ataque fluiu bem e o saque foi eficiente - analisou ele.

Dos fundamentos que funcionaram contra a Polônia, Bernardinho fez questão de enaltecer o bloqueio. Segundo ele, a seleção brasileira cresce quando o bloqueio consegue chegar nas bolas, pois possibilita jogadas de contra-ataque.

- O bloqueio não precisa matar a jogada. Se tocar na bola, dá contra-ataque. Se convertermos em pontos, conseguimos uma margem boa. Foi o que aconteceu na partida. Tocamos em muitas bolas que nos possibilitaram pontos de contra-ataque.

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Em sua melhor exibição e com torcida a favor, Brasil atropela Polônia em Nagoya

Jogadores atendem aos pedidos de Bernardinho e chegam à terceira vitória

O ginásio Nippongaishi Hall, repleto de brasileiros e com várias referências verdes e amarelas, transformava Nagoya em qualquer cidade no Brasil. Assim, em “casa”, a seleção de Bernardinho estreava na segunda fase da Copa dos Campeões contra a perigosa Polônia, atual campeã europeia. Antes do jogo, o técnico pediu cautela e uma exibição melhor que nas vitórias sobre Cuba e Irã. E os jogadores fizeram exatamente isto. Em sua melhor partida na competição até aqui, a equipe arrasou os adversários em 3 sets a 0, parciais 25/17, 25/17 e 25/18.



- Eu acho que, tirando o início do terceiro set, quando houve uma certa acomodação, a equipe foi muito bem. Agora faltam dois jogos. É muito bacana se sentir em casa aqui em Nagoya – disse Bruninho.

Os dois primeiros sets brasileiros foram praticamente perfeitos. Sem erros, a seleção não teve dificuldades para superar os poloneses. No terceiro set, assim como nos outros jogos, a equipe caiu um pouco de produção, mas teve calma e conseguiu fechar a partida com tranquilidade. Giba, Vissotto, Murilo e Bruninho foram os destaques de um time que primou pelo conjunto.

Na madrugada de sábado para domingo, o Brasil volta à quadra para encarar o Egito, à 1h30m, também em Nagoya. Caso conquiste sua quarta vitória ,e o Japão tropece contra Irã, ainda neste sábado, ou Cuba, domingo, a equipe ficará com o título antecipadamente.

Passeio no primeiro tempo



O primeiro tempo foi um verdadeiro passeio brasileiro. Com um jogo equilibrado e bem definido, a seleção construiu a boa vantagem no placar desde o primeiro ponto. De volta à equipe, Giba, que foi poupado contra o Irã, comandou o time em quadra com perfeição, enquanto Bruninho deixava a bola na medida para os ataques de Leandro Vissotto, Lucão e Murilo.

Como nos outros jogos, saiu das mãos de Vissotto a maioria dos pontos brasileiros. No primeiro tempo técnico, a seleção já tinha 8 a 3 no placar. Do lado polonês, o técnico argentino Daniel Castellani, contemporâneo de Bernardinho na época de jogador, tentava acertar seu time de todas as maneiras, mas não voltou atrás e manteve o astro da equipe, Kurek Batrosz, de 21 anos, no banco. Em pouco mais de 20 minutos, o Brasil fechou em 25/17.



Atento, Brasil vence segundo set com facilidade


Assim como na primeira parcial, o Brasil foi com tudo para o segundo set. Logo, abriu 4 a 1 de vantagem. Foi então que Castellani mudou de ideia e finalmente pôs Kurek em quadra. A equipe polonesa subiu de produção e diminuiu a vantagem para 7 a 5.

O bloqueio polonês também passou a funcionar, levando problemas para Vissotto e Rodrigão. Do lado de fora, Bernardinho orientava a equipe, preocupado com o crescimento da Polônia no jogo, que chegou a estar a apenas um ponto atrás no placar (8 a 7).

Mas não demorou muito para que Bruninho descobrisse espaços na quadra e desse novas opções de ataque para o Brasil. Foi quando Murilo também passou a aparecer mais no jogo, se tornando uma das principais armas do time. A seleção voltou a dominar completamente a partida, com destaque para uma defesa impressionante de Serginho, que foi buscar bola praticamente impossível próxima às placas de publicidade. Depois de um ataque fulminante de Giba, o time fechou o segundo set com facilidade: 25/17.



Polônia cresce, mas Brasil fecha a partida



No intervalo para o terceiro set, preocupado com a queda de rendimento da seleção neste momentos nos jogos contra Cuba e Irã, Bernardinho pedia concentração aos jogadores. Mesmo assim, a Polônia voltou melhor no ataque e na defesa, armando bons bloqueios, e chegou a ter 6 a 2 no placar.

Mas foi também em um bloqueio espetacular de Murilo que a seleção brasileira empatou o jogo. As duas equipes passaram a se alternar na dianteira do placar até que, em um bloqueio de Vissotto, o Brasil assumiu de vez a ponta.

Novamente vibrante em quadra, o Brasil voltou a exibir a atuação dos sets anteriores. Assim, manteve sempre uma boa vantagem no placar e, sob aplausos da torcida, fechou em 25/18.

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Fã vê Bruninho ao vivo e tenta pronunciar os nomes dos jogadores da seleção

Desde 2007, a japonesa Yoshinaka Rie, de 24 anos, é fã de Bruninho e sonhava estar perto do seu ídolo. Pela televisão, ela acompanhava os jogos do levantador da seleção brasileira. No entanto, a primeira fase da Copa dos Campeões, na cidade de Osaka, onde mora, permitiu à torcedora tornar seu sonho realidade. Ao lado da mãe, ela esteve no ginásio para poder ver o jogador ao vivo.

- Nunca tinha visto ele de perto. Estou muito feliz - disse Yoshinara, que se fez entender por intermédio de um brasileiro, residente no Japão, que estava sentado na cadeira da frente.

Empolgada por estar a poucos metros do levantador, Yoshinara não se importou em falar em japonês o nome de todos os jogadores da seleção brasileira. Confira no vídeo abaixo!





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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

VÍDEO: Bernardinho e jogadores da seleção brasileira ensinam a falar japonês

Japão traz boas lembranças para o time comandado por Bernardinho
O Japão é um lugar que traz boas lembranças para a seleção brasileira masculina de vôlei. Lá, o time comandado por Bernardinho conquistou cinco medalhas de ouro nas principais competições mundiais. Nesta semana, disputa a Copa dos Campões. Mas será que os jogadores aprenderam a falar algo no idioma japonês?

Clique abaixo e assista ao vídeo!




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Brasil dispensa trem bala na viagem para Nagoya e deixa Bruninho decepcionado

Levantador da seleção, que já esteve cinco vezes na Terra do Sol Nascente, nunca experimentou o mais famoso meio de transporte japonês
Bruninho esperava ansioso a ida para Nagoya, cidade que recebe a segunda etapa da Copa dos Campeões. Ainda em Osaka, ele contava que não via a hora de andar no trem bala. Dias depois, recebeu uma notícia decepcionante: a seleção brasileira iria se deslocar de ônibus. O levantador titular do time contabiliza cinco viagens à Terra do Sol Nascente, mas nunca experimentou o mais famoso meio de transporte japonês.

Chamada de “Shinkansen”, a rede ferroviária de alta velocidade do Japão teve sua primeira linha inaugurada em 1964. Os trens chegam a 300 km/h, e a viagem Osaka-Nagoya leva apenas 45 minutos. Os brasileiros, no entanto, optaram pelos convencionais ônibus, que demoram 3h para percorrer a mesma distância. O motivo? Comodidade. Pegando a estrada, teriam um veículo somente para eles, e não precisariam despachar bagagens.
- Nossa, fiquei muito decepcionado. Não via a hora de pegar o trem. Todo mundo fala que é bem bacana. Eu nunca fui, queria experimentar - disse Bruninho.
Em todas as viagens ao Japão, Bruninho e a equipe comandada por Bernardinho viajaram entre as cidades de ônibus ou, quando a distância era longa, de avião. Segundo o levantador, era o momento perfeito para a estreia no trem bala.
- Vou ter que esperar uma outra vinda ao Japão para andar de trem bala. E tomara que na próxima vez não me venham com passagens de avião ou ônibus - brincou.

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Bernardinho pede cautela contra Polônia para não precisar torcer por resultados

Com duas vitórias em duas partidas na Copa dos Campeões, seleção brasileira só depende dela para conquistar o tricampeonato no Japão
O Brasil tem duas vitórias em dois jogos na Copa dos Campeões, no Japão. O cenário não poderia ser mais favorável, já que, na madrugada deste sábado, à 1h30m (de Brasília), em Nagoya, o adversário é a Polônia, que acumula duas derrotas e está praticamente fora da disputa pelo título. O técnico Bernardinho, porém, tenta evitar a euforia e pede cautela. Avisa que, para vencer, a seleção brasileira precisa jogar muito melhor que nas partidas anteriores, contra Cuba e Irã. O SporTV transmite o confronto ao vivo.


- A Polônia é um time muito versátil. O importante é nos apresentarmos melhor que nas duas partidas, nas quais erramos muito. Só dependemos de nós mesmos - disse Bernardinho.
O treinador lembrou os pontos fortes da Polônia. Segundo ele, o time comandado pelo argentino Daniel Castellani é muito bom fisicamente e usa a sua versatilidade para confundir os rivais.
- O saque flutuante da Polônia é muito bom. E eles têm o Kurek como principal atacante. Um cara alto, que é muito eficiente. Vamos tentar frear esse jogador para dominar o jogo desde o início - explicou ele.
A Copa dos Campeões é disputada em pontos corridos. Brasil e Japão são as únicas seleções invictas, com quatro pontos cada. Cuba e Irã têm uma vitória e uma derrota, somando três pontos. Egito e Polônia acumulam duas derrotas, com dois pontos.

Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1386691-15080,00-BERNARDINHO+PEDE+CAUTELA+CONTRA+POLONIA+PARA+NAO+PRECISAR+TORCER+POR+RESULT.html

'Não deixa de ser um pouco de revanche', diz Bruninho após vitória sobre o Irã

Também levantador do Florianópolis, ele lembra a derrota do seu time no Mundial de Clubes, no ínicio do mês, para o Payakan, equipe iraniana
Durante a partida contra o Irã, Bruninho era um dos mais vibrantes. Gritava e incentivava a seleção brasileira a todo instante. Após a vitória por 3 sets a 1 na Copa dos Campeões, o levantador lembrou o resultado do Mundial de Clubes, disputado no início deste mês, em Doha, quando o Florianópolis, seu time, perdeu para um rival iraniano, o Payakan. Veja fotos de Brasil x Irã.
- Não deixa de ser um pouco de revanche - disse ele, referindo-se aos seis jogadores que estavam do outro lado da quadra que são do Payakan e participaram da partida no Qatar.
Bruninho contou estar feliz, também, pela atuação da seleção brasileira, que agora tem duas vitórias no campeonato de pontos corridos. O Irã é um time que do qual o Brasil não tem muita informação e, segundo o levantador, jogar sem ter dados do rival é sempre muito difícil.
-Saímos de uma final contra Cuba, um time que temos muita informação, para o Irã, uma equipe que não conhecemos muito bem. É sempre complicado quando não sabemos bem sobre o adversário. Por isso, foi uma vitória importante para nós.


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Brasil poupa Giba, alterna eficiência e desatenção, mas passa pelo Irã em Osaka

Seleção brasileira não mostra seu melhor vôlei e tem dificuldades no Japão
Após a vitória sobre Cuba na estreia da Copa dos Campeões, o técnico Bernardinho havia dito que, entre os oponentes no Japão, o Irã era a principal dúvida para a seleção. Composta por seis jogadores do Payakan, time que surpreendeu o Florianópolis durante o Mundial de Clubes, no início do mês, os iranianos eram uma incógnita antes desta quinta-feira. Mesmo sem conhecer muito bem o rival, o Brasil poupou Giba em busca de sua segunda vitória na competição. Alternando momentos de eficiência com outros de desatenção em quadra, os brasileiros venceram por 3 sets a 1, parciais 25/22, 25/18, 23/25 e 25/19, em uma espécie de revanche para Bruninho e Thiago Alves, que jogam pela equipe catarinense e participaram da partida nesta madrugada.


- Nós jogamos de uma maneira muito fria. Esperamos que em qualquer momento poderíamos vencer, mas não foi assim. Eles defenderam, sacaram muito bem.Foi bastante mérito do Irã, mas também fato de o Brasil não ter ido bem. Não gostei da postura do Brasil. Nosso bloqueio não funcionou, nem nosso ataque em alguns momentos. Depois do desgaste de ontem, principalmente emocional, era compreensível que a gente patinasse. Mas vamos ter um dia para descansar para o jogo de sexta - disse Bernardinho após a partida.
Na vitória, o técnico Bernardinho preferiu poupar sua principal estrela, Giba, e Lucas. O oposto Leandro Vissotto foi o principal nome brasileiro da partida. Atento e tranquilo durante todo o jogo, o jogador marcou 21 pontos e foi fundamental para o resultado. Do outro lado, destaque para o oposto Kazem, dono de um saque poderoso e que muitas vezes complicou a defesa brasileira com ataques precisos.
Na sexta-feira, o Brasil volta à quadra, desta vez em Nagoya, para enfrentar a Polônia, atual campeã europeia. O canal SporTV transmite a partida ao vivo, a partir de 1h30m (horário de Brasília).


Início equilibrado

Como Bernardinho havia previsto, o duelo contra os iranianos começou equilibrado, em um ginásio praticamente vazio. Sem encontrar a melhor forma de jogo no início, a seleção brasileira errava algumas bolas fáceis e tinha do outro lado um rival dos mais aplicados. Sem conseguir ter uma vantagem maior que dois pontos, o Brasil foi para a primeira parada técnica com 8 a 7 no placar.
Na volta, começou a brilhar a estrela de Leandro Vissotto, principal meio de ataque brasileiro. Alternando momentos de força com outros de muita habilidade, o oposto do Trentino, da Itália, levou a equipe a 12 a 9, a maior vantagem até ali.
Do outro lado, o oposto Kazem também começou a brilhar. Principal arma do jovem time do Irã na partida, o jogador do Payakan dava trabalho à recepção brasileira e conseguiu deixar tudo igual.
O equilíbrio foi mantido ponto a ponto, até que, no melhor rali do set, as duas equipes foram alternando a posse de bola, mas, em um bom ataque de Murilo, o árbitro pegou toque do bloqueio iraniano na rede e deu ponto para o Brasil: 21 a 18. O técnico iraniano pediu tempo e, na volta, sua equipe voltou a empatar.
Foi a vez de Bernardinho parar a partida e dar bronca geral na equipe brasileira. Os jogadores voltaram mais atentos e conseguiram segurar o ímpeto iraniano e fechar em 25/22.


Após início ruim, Brasil fecha segundo set com facilidade


No segundo set, o Irã fez uso da principal arma do Payakan no Mundial de Clubes: o saque. Novamente pelas mãos de Kazem, a seleção iraniana se impôs no início da parcial e abriu 6 a 3 de vantagem sobre os brasileiros. Diante de um rival que praticamente não cometia erros, o Brasil foi para a primeira parada técnica atrás: 8 a 6.
Mas, em um raro erro de levantamento do Irã, o Brasil diminuiu a vantagem para 9 a 8 logo em seguida. Incentivada pelo crescimento de produção de Murilo, a seleção foi para cima e empatou em 12 a 12.
A partir daí, o Brasil passou a deslanchar. Murilo, Vissotto e Thiago Alves lideraram a equipe a chegar a 19 a 15 na dianteira. Sem dar novos espaços para o iraniano, a seleção fechou em 25/18 após bola para fora dos adversários.


Burocrático, Brasil perde o terceiro set


Assim como nas parciais anteriores, o terceiro set começou de forma equilibrada. No entanto, aos poucos o Brasil foi retomando a iniciativa de jogo e logo abriu uma vantagem regular de três pontos no placar. No entanto, a seleção relaxou e permitiu o empate iraniano: 12 a 12.
O técnico Bernardinho voltou a reclamar com os jogadores, que pareceram sentir a bronca. Os atletas retomaram a dianteira e voltaram a estar em vantagem no placar. Do outro lado, os iranianos ainda acreditavam e davam trabalho para os brasileiros, tanto que, à base de muita vibração, voltaram a deixar tudo igual (18 a 18).
Os iranianos seguiram agressivos e chegaram a 23 a 21. Bernardinho partiu para a bronca mais uma vez, pedindo concentração no fim da parcial. Não foi suficiente. Os iranianos chegaram ao set point e, após erro de no saque brasileiro, fecharam em 25 a 23.

Brasil acorda e fecha jogo no quarto set

No quarto set, incentivados pela vitória na parcial anterior, os iranianos passaram a arriscar cada ponto. Forçando o saque, os vice-campeões asiáticos mantiveram o jogo equilibrado, levando o técnico Bernardinho à loucura a cada erro brasileiro.
Vissotto voltou a se destacar e, após série de pontos, devolveu a vantagem e a vibração à seleção brasileira. Mais atentos, os brasileiros mostraram a determinação que faltara no set anterior e chegaram a 12 a 9 no placar.
Os iranianos voltaram a reagir, impulsionados pelo crescimento de Zarini, outro grande nome do jogo, e chegaram a encostar (12 a 11 para o Brasil). Mas foi a vez de Murilo, que estava mal em quadra desde o terceiro set, e Bruninho, o mais vibrante dos brasileiros, chamarem a responsabilidade. A equipe de Bernardinho controlou uma boa vantagem até o fim e fechou o confronto em 25/19.


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Seleção liga o sinal de alerta para o segundo desafio em Osaka, contra o Irã

Rivais na Copa dos Campeões contam com seis atletas do Payakan, time que surpreendeu o Florianópolis de Bruninho no Mundial de Clubes
A vitória suada contra Cuba, na estreia, não chegou a assustar Bernardinho. O técnico da seleção brasileira, no entanto, prevê outro perigo na Copa dos Campeões. O segundo desafio da equipe verde-amarela será contra o Irã, país que conta com seis jogadores do Payakan, time que, no início do mês, durante o Mundial de Clubes, surpreendeu o Florianópolis de Bruninho, Eder, Lucão, Mario Jr. e Thiago Alves. A partida, em Osaka, será às 2h30m (de Brasília) desta quinta-feira, e terá transmissão ao vivo do SporTV.
O Irã estreou com uma vitória sobre o Egito e, segundo Bernardinho, merece atenção. Cauteloso, ele quer usar a derrota do Florianópolis como exemplo. Os iranianos Mousavi, Shirkavand, Nadi, Kamalvand, Davoodi e Kazem estavam no Mundial, no Qatar.
- Começar ganhando é sempre importante, mas não podemos esmorecer na busca do título. Enfrentaremos o Irã nesta quinta e teremos que entrar em quadra concentrados. Não é só pelo fato de termos mais tradição que vamos vencer. O time do Florianópolis teve uma experiência ruim contra um time iraniano no Mundial de clubes, e vamos usar isso como exemplo - diz.
A Copa dos Campeões é disputada no sistema de pontos corridos. Depois do jogo contra o Irã, o Brasil irá para Nagoya, onde enfrentará Polônia, Egito e Japão.
- O jogo contra o Irã é muito importante. Sair de Osaka com duas vitórias nos deixa muito bem no campeonato. Vamos pensar com calma, no jogo de amanhã, a melhor maneira para entrarmos em quadra.

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Cuba imita treino inusitado, e Bernardinho diz que Brasil precisa se reinventar

Antes da estreia na Copa dos Campeões, brasileiros e ‘mamutes’ cubanos fizeram exercícios no corredor do hotel, em Osaka, no Japão
Já não é mais privilégio da seleção brasileira treinar em lugares incomuns. A fama de treinar em estacionamento correu o mundo e hoje, segundo o técnico Bernardinho, o Brasil é imitado por adversários que desejam chegar ao mesmo nível. Antes da estreia da Copa dos Campeões, nesta quarta-feira, Cuba seguiu o exemplo e fez exercícios físicos no corredor do hotel.
- Nós também fizemos - confessou o técnico Bernardinho.
A história de treinos inusitados começou em 2003, durante a Liga Mundial, na Holanda. Um certo dia, feriado local, Bernardinho se viu sem lugar para treinar. O jeito, então, foi fazer seus atletas usarem o estacionamento do hotel como sala de treinamento.
De acordo com o treinador, é comum que as demais equipes queiram copiar métodos bem sucedidos. Bernardinho disse que se sente envaidecido por os adversários absorverem as técnicas do Brasil.
- Eles pensam “o que esses caras fazem?”. E quanto mais eles fazem as nossas coisas, nós precisamos de mais. Eu digo sempre que é preciso se reinventar. Fazer mais do mesmo.

Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1383412-15080,00.html

Bernardinho: força de ‘mamutes’ cubanos e falta de ritmo do Brasil atrapalharam

Time de Cuba ganha apelido por conta da potência física, e técnico brasileiro diz que seleção verde-amarela poderia ter jogado melhor

O técnico da seleção brasileira masculina, Bernardinho, tinha alertado que a falta de tempo para treinar seria um problema na Copa dos Campeões. A partida de estreia, contra o alto e forte time de Cuba, comprovou suas palavras. Depois da vitória suada, no tie-break, ele destacou as dificuldades e disse que sua equipe poderia ter jogado melhor. Na madrugada desta quarta-feira, à 1h30m (de Brasília), o desafio será contra o Irã.
Mais uma vez impressionado com a força física dos cubanos, Bernardinho chamou-os de "mamutes", apelido criado por Rubinho, assistente da seleção.
- Estávamos sem ritmo. Treinamos apenas uma semana com o time completo e isso não é comum em nosso planejamento. Por ser o primeiro jogo, as duas equipes cometeram muitos erros. Quando enfrentamos Cuba, não podemos deixar eles próximos no placar. Se você não tem uma boa margem, os “mamutes” acabam fazendo a diferença com um saque ou um ataque muito forte. A vitória foi boa, importante, mas poderia ser melhor.





Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1383256-15080,00.html

'Nossa primeira final já passou', diz Giba

Brasil precisou de cinco sets para derrotar a equipe de Cuba na estreia na Copa dos Campeões, nesta quarta-feira, na cidade japonesa de Osaka. Apesar do jogo apertado, o resultado agradou ao capitão Giba e ao oposto Leandro Vissotto. Veja a galeria de fotos da partida.
- A nossa primeira final já passou - disse.
Além da ansiedade da primeira partida, Vissotto lembrou do cansaço da viagem para o Japão depois da disputa do Mundial de Clubes. Ele e mais outros cinco jogadores da seleção - Bruninho, Eder, Lucão, Thiago Alves e Mário Jr. - estiveram no Qatar defendendo suas equipes. O Trentino, onde Vissotto joga, foi o campeão.
Segundo o oposto, a vitória contra Cuba foi importante justamente pela superação.
- Foi um jogo muito importante. Tive altos e baixos na partida. Mas o resultado foi ótimo, pois vencemos o cansaço e conquistamos os dois pontos no campeonato, no qual para conquistar o título você tem que bater todo mundo - comentou ele, referindo-se ao sistema de pontos corridos da Copa dos Campeões.

Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1383207-15080,00.html

Brasileiros vão prestigiar a seleção e se destacam numa 'caverna' vazia

Entre poucos torcedores japoneses presentes, professor universitário e três estudantes fazem a festa e muito barulho nas cadeiras do ginásio
O Ginásio Municipal Central de Osaka não estava cheio na partida entre Brasil e Cuba, válida pela primeira rodada da Copa dos Campeões. Das 8.200 cadeiras da “caverna”, quatro atraíam todas as atenções. Entre os poucos japoneses, um grupo de brasileiros, com uma toalha imitando a bandeira nacional no colo, torciam intensamente.
- Bora, galera. Vamos acabar com esses vermelhos - ecoava o grito de André, que se referia aos cubanos, que vestem uniforme desta cor.
Formado em Agricultura e morando no Japão há 12 anos, o baiano se mudou de Salvador para dar aula em uma universidade. Acompanhando o professor, estavam mais três brasileiros que estudam no país. Daniela, de Cuiabá, e Melina, de São Paulo, fazem mestrado em Educação Ambiental. O também paulista Diogo, que mora há dois anos e meio no Japão, está se cursando Economia. Com um sorriso no rosto, eles contaram que estavam felizes por poderem ver de pertinho, pela primeira vez, os jogadores da seleção brasileira.
- Já tínhamos visto pela TV, mas nunca pessoalmente. Assim que soubemos do jogo combinamos para vir. Era uma chance única - disse Daniela, que, assim como Melina, está na Terra do Sol nascente desde março.


Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1383112-15080,00.html

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

COPA DOS CAMPEÕES: Brasil começa trajetória do tri com vitória


O Brasil estreou com vitória diante de Cuba na Copa dos Campeões nesta quarta-feira (18.11), no ginásio municipal de Osaka, no Japão. Comandados pelo capitão Giba e pelo levantador Bruno, os jogadores brasileiros conseguiram superar o forte saque do time latino e fizeram 3 sets a 2 (25/22, 24/26, 25/18, 23/25 e 15/10), em 1h58 de jogo. Nesta quinta-feira (19.11), a equipe verde-amarela continuará sua trajetória em busca do tricampeonato diante do Irã, às 2h30 (horário de Brasília).

Mostrando um leque grande de jogadas, Bruno se destacou também em outro fundamento além do levantamento: o bloqueio. O levantador brasileiro, que saiu de quadra como o maior bloqueador do jogo - marcou três vezes, assim como o meio-de-rede cubano Simón - apontou como o Brasil deve se comportar na Copa dos Campeões.

“Fizemos uma boa estreia. Enfrentamos um dos melhores times do mundo e tivemos dificuldade para superá-los. Sabemos que todos os jogos aqui são decisivos e, por isso, temos que melhorar. Para enfrentar o Irã, amanhã (quinta-feira), vamos tentar ser melhores no contra-ataque, que, para mim, não foi tão bem hoje”, afirma Bruno.

Sempre exigente, o técnico Bernardinho gostou da vitória, mas, assim como o levantador titular brasileiro, espera que, depois do primeiro jogo, o rendimento aumente.

“Estávamos sem ritmo. Treinamos apenas uma semana com o time completo e isso não é comum em nosso planejamento. Por ser o primeiro jogo, as duas equipes cometeram muitos erros. Quando enfrentamos Cuba, não podemos deixar eles próximos no placar. Se você não tem uma boa margem, os ‘mamutes’ acabam fazendo a diferença com um saque ou um ataque muito forte. A vitória foi boa, importante, mas poderia ser melhor”, afirma o treinador brasileiro, já pensando no próximo confronto.

“Começar ganhando é sempre importante, mas não podemos esmorecer na busca do título. Enfrentaremos o Irã nesta quinta e teremos que entrar em quadra concentrados. Não é só pelo fato de termos mais tradição que iremos vencer. O time da Cimed teve uma experiência ruim contra um time iraniano no Mundial de clubes e vamos usar isso como exemplo”, diz, Bernardinho.

Aliviado com a vitória diante dos rivais cubanos, o ponteiro Murilo destacou que o fator experiência foi fundamental para o sucesso do Brasil.

“Foi um jogo pesado, nervoso e irregular. Mas o que importa mesmo é a vitória. Ainda mais numa competição curta como essa. Não tivemos tanto tempo para treinar, mas jogamos juntos há muito tempo. Acabamos acertando alguns detalhes durante a partida. Nossa experiência foi importantíssima”, afirma Murilo, acompanhado do ‘chefe’.

“Eu diria que a nossa experiência foi o diferencial nessa estreia. Os cubanos possuem uma força física maior que a nossa, mas nos momentos decisivos nós soubemos matar o jogo”, encerra Bernardinho.

O maior pontuador do confronto foi o jovem ponteiro cubano Leon, de apenas 16 anos, com 22 pontos. Pelo time brasileiro, quem mais marcou foi o oposto Leandro Vissotto, com 18 acertos.

O JOGO

O Brasil começou melhor a partida, errando menos que Cuba, que buscava muito as bolas rápidas com o meio-de-rede Camejo. Mantendo a boa recepção diante do poderoso saque cubano, os brasileiros deixavam o levantador Bruno com a bola na mão, o que facilitou sua distribuição de jogo.

Tanto no primeiro tempo técnico quanto no segundo, o Brasil estava a frente no placar. O comando da partida só foi perdido perto do fim do primeiro set (17/18), mas por pouco tempo. Bernardinho promoveu a inversão do 5-1 e conseguiu fazer com que seu time fechasse: 25/22.

Na segunda parcial, Cuba voltou com o mesmo ímpeto no saque, mas estava melhor no bloqueio. Esse fator, somado à queda de produção da recepção brasileira, fez com que a partida se complicasse para o Brasil.

Brigando bastante, a seleção brasileira chegou a ter a oportunidade de fechar o set, mas desperdiçou o ponto. Sendo assim, Cuba aproveitou e fechou: 26/24.

No terceiro set foi a vez de Cuba errar bastante. O time latino esteve longe de ser o mesmo da parcial anterior e acabou facilitando a vida dos brasileiros: 25/18. No entanto, na parcial seguinte, o equilíbrio voltou a dar o tom da partida.

O jogo seguiu ponto a ponto para as duas equipes até o ponteiro Leon fazer a diferença. OP jovem talento cubano foi para o saque e acertou três aces seguidos, abrindo 22/19 para sua equipe. O técnico Bernardinho parou o jogo e conseguiu mexer com seus jogadores.

Na volta à quadra, o Brasil emplacou quatro pontos seguidos e virou: 23/22. Assim como no segundo set, os brasileiros perderam a chance de fechar o jogo, dando mais uma chance para Cuba, que fechou 25/23.

O tie break foi dominado completamente pelo Brasil. Mais experientes, os jogadores brasileiros não deram chances aos cubanos e fecharam 15/10.

EQUIPES

BRASIL - Bruno, Leandro Vissotto, Giba, Murilo, Rodrigão e Lucas. Líbero: Serginho.

Entraram: Théo, Marlon, Sidão

CUBA – Hierrezuelo, Sánchez, Leon, Leal, Camejo e Simón. Líbero: Gutierrez.

Entraram: Hernandez, Bell.

Fonte:www.cbv.com.br

terça-feira, 17 de novembro de 2009

COPA DOS CAMPEÕES MASCULINA: Brasil estreia contra Cuba em busca do tri

Osaka é a primeira sede da competição



Vencedora em todos os campeonatos que disputou em 2009, a seleção brasileira adulta masculina de vôlei vai em busca de mais um ouro a partir desta QUARTA-FEIRA (18.11). O time comandado pelo técnico Bernardinho estreia na Copa dos Campeões na cidade de Osaka, no Japão, onde terá pela frente os cubanos, rivais tradicionais, às 4h30 (horário de Brasília), no Osaka Municipal Central Gym, e sabe que não terá moleza na luta pelo tricampeonato (97 e 2005). A partida será transmitida ao vivo pelo canal Sportv.

Acostumado a conviver com a pressão por títulos, Bernardinho sabe o que é preciso para continuar com vitórias: “muito trabalho”. No entanto, antes de embarcar para o Japão, o técnico brasileiro ressaltou que, para essa competição especificamente, o Brasil passará por mais dificuldades.

“Treinamos apenas com uma parte do grupo, já que alguns jogadores estavam disputando o Mundial de clubes, e o trabalho realizado em Saquarema sempre é fundamental para os nossos bons resultados. Eles jogaram numa regra diferente essa competição e isso pode nos prejudicar também. Eles não chegaram treinados. Vamos ter que superar isso tudo”, disse o treinador.

Sobre o primeiro adversário da Copa dos Campeões, o comandante brasileiro não faz mistério sobre sua avaliação: “um grande time, favorito ao título”.

“Cuba tem um time muito bom. Eles venceram os Estados Unidos, que jogou com o time completo, com quase todos os jogadores campeões olímpicos, no torneio continental, e merecem muito respeito. Os cubanos vivem um bom momento e será difícil superá-los. Ainda teremos o fator estreia. O primeiro jogo sempre é mais complicado”, explica Bernardinho.

Mesmo sem treinar com o grupo durante a preparação no Aryzão, o Centro de desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema, o levantador Bruno, que atuou no Mundial de clubes pela Cimed (SC), explicou como foi a preparação realizada no Japão.

“Chegamos aqui um pouco antes do restante do grupo, já que estávamos disputando o Mundial. O grupo ficou completo na última semana e fizemos um bom trabalho. Trabalhamos no centro de treinamentos do Panasonic, um clube aqui do Japão, numa estrutura maravilhosa. Deu para treinar bem para a competição”, diz Bruno.

PRÓXIMOS JOGOS

O Brasil enfrentará ainda na competição o Irã, nesta QUINTA-FEIRA (19.11), às 2h30, a Polônia, no SÁBADO (21.11), às 1h30, o Egito, no DOMINGO (22.11), às 1h30, e o Japão, na SEGUNDA-FEIRA (23.11), às 8h. Todos os jogos terão transmissão ao vivo do canal Sportv.

Fonte:http://www.cbv.com.br/cbv2008/noticias.asp?IdNot=12353

sábado, 7 de novembro de 2009

Bernardinho prevê dificuldades para a seleção brasileira na Copa dos Campeões

Técnico ressalta evolução dos adversários e aposta na superação do grupo, que treina sem seis jogadores que estão no Mundial de Clubes
Disposta a mostrar que pode continuar no topo e lutar pelo tricampeonato mesmo depois de um processo de renovação, a seleção brasileira masculina de vôlei prevê dificuldades na disputa da Copa dos Campeões, de 18 e 23 de novembro, no Japão. Mais ainda até do que as que encontrou na Liga Mundial e no Sul-Americano, os dois torneios que o grupo venceu este ano. Sem poder contar no período de treinamento com seis jogadores, que estão no Qatar defendendo seus times no Mundial de Clubes, o técnico Bernardinho aposta na superação.
- Entendemos que este é um momento desses atletas em seus clubes. Eles estão disputando uma competição importante, mas é complicado para nós. Estamos treinando apenas com parte do grupo e o trabalho realizado aqui em Saquarema é fundamental para os nossos bons resultados. Esses atletas estão jogando numa regra diferente e isso pode nos prejudicar também. Eles não chegarão treinados. Vamos ter que superar isso tudo - disse o treinador.
E para chegar ao título, a equipe brasileira terá que superar adversários tradicionais e que vivem também um grande momento, como Polônia e Cuba. Bernardinho também diz que o Japão não pode ser desprezado.
- Estrearemos diante de Cuba, que tem um time muito bom. Eles vêm de vitória sobre os Estados Unidos no torneio continental e merecem muito respeito. Os americanos jogaram com a base da equipe campeã olímpica, e foram superados. A Polônia fez um grande campeonato europeu e sagrou-se campeã. É um time experiente e fisicamente forte. Será um time difícil de ser batido. Não podemos desprezar o Japão. Eles possuem um estilo de voleibol rápido e jogarão em casa - disse Bernardinho, que não conhece muito sobre Irã e Egito, os outros dois adversários.
Ciente das preocupações do treinador, Giba sabe do que a seleção precisará para tentar chegar a mais um título.
- Mesmo com um time renovado, o Brasil já chegou nas primeiras competições do ano com um ar de favorito. Agora, depois que vencemos essas competições, nossos adversários virão ainda mais ligados em nosso jogo. Eles entrarão em quadra para bater o Brasil. Cabe a nós trabalhar bastante para evitar isso. Não estamos com o time completo aqui em Saquarema, mas vamos superar isso quando o grupo todo estiver junto no Japão - aposta.
A experiência de Giba contrasta com a ansiedade do jovem ponteiro Maurício, que foi convocado pela primeira vez para a disputa de uma competição oficial com a seleção principal. Depois de ajudar a equipe juvenil a conquistar o título do Mundial da Índia, em agosto, e de ter sido eleito o melhor jogador da campeonato, sua atuação nos amistosos contra os Estados Unidos agradou Bernardinho.
- Estou muito feliz e ansioso. Este será meu primeiro campeonato com a seleção adulta. Tenho a oportunidade de jogar com grandes atletas do voleibol mundial e aprendo muito com eles - vibra o atacante de 20 anos.


Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1368412-15080,00
.html

Fã de Muricy, Bernardinho fala sobre o difícil relacionamento com a imprensa

Técnico da seleção brasileira masculina de vôlei diz que treinadores não precisam ser simpáticos, e também cita Dunga como exemplo
Perfeccionistas, exigentes e defensores do trabalho árduo, Bernardinho, técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, e Muricy Ramalho, comandante do Palmeiras, muitas vezes são vistos como pessoas de personalidade forte e difícil relacionamento, especialmente pela imprensa.
Em comum, os dois possuem um currículo invejável, e nomes marcados na história do esporte brasileiro como dois dos maiores vencedores em suas respectivas modalidades.
De malas prontas para disputar a Copa dos Campeões, que será realizada dos dias 18 a 23 de novembro, nas cidades japonesas de Osaka e Nagoya, Bernardinho vem acompanhando seu time no Centro do Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema, Rio de Janeiro. Entre um treino e outro, ele falou ao GLOBOESPORTE.COM sobre a admiração pelo colega de profissão.
- Eu gosto do Muricy. Sei que as pessoas dizem que ele não tem muita paciência, mas, às vezes, ele tem razão, até exagera, mas tem razão em muita coisa. É trabalhador, eu gosto, ele corre atrás. Ele tem que tentar se controlar em alguns momentos, às vezes não é fácil, eu sei disso pessoalmente. Mas podemos tirar totalmente a razão dele? Me desculpem, mas não dá para tirar, não. É uma situação de pressão, é difícil - comentou.
Após uma fase mais 'light', assim que assumiu a equipe do Palestra Itália, o tricampeão brasileiro voltou a adotar a cara fechada e o estilo 'ranzinza', notórios nos tempos de São Paulo. Já o campeão olímpico é conhecido pelas cobranças calorosas à beira de quadra e pelo jeito 'durão' com seus comandados e comandadas. Ambos já tiveram rusgas com a imprensa, mas isso, na opinião de Bernardinho, é justificável.
- Dependendo da partida, às vezes você não está com tanta paciência para explicar como as coisas acontecem. É importante que as pessoas entendam que tem que ter conteúdo e boa intenção. Às vezes querem criar um pouquinho de clima também, não é? Isso acontece. E quando o cara daqui (referindo-se aos jogadores e técnicos) não tem paciência com o cara daí (referindo-se aos jornalistas), o daí já cria um problema sério, e o daqui não tem esse direito, pois a gente não escreve todo dia, nem fala todo dia. É complicado - disse.
Bernardinho também citou o técnico Dunga como exemplo neste relacionamento entre esportistas e jornalistas. O ex-levantador acha difícil deixar para trás certas críticas e acusações, ainda mais no caso do técnico da seleção brasileira de futebol, que 'apanha' desde os tempos de jogador.
- Eu digo que quem bate esquece, quem apanha não esquece nunca. Ninguém apanhou tanto nesse país que nem o Dunga. Agora querem ser simpáticos? Ele tem que ser correto, não tem que ser simpático. Se ele for entrevistado, ele tem que falar, pois a função dele exige isso, mas ele não tem que ser simpático com quem o apedrejou lá atrás, em 90 (referindo-se à Copa do Mundo), quando ele foi visto como Judas - encerrou.




Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Volei/0,,MUL1369528-15080,00-FA+DE+MURICY+BERNARDINHO+FALA+SOBRE+O+DIFICIL+RELACIONAMENTO+COM+A+IMPRENSA.html