terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Giba e Cristina dão o apoio a elegante jantar beneficente



Solidário, o jogador de vôlei Giba (33), ao lado de sua Cristina Pirv (37), ajudou a arrecadar verba no jantar do Instituto Ronald McDonald em prol do Hospital do Câncer de Mato Grosso, no Espaço Rosa Rosarum, SP. "É bom ser o Giba por causa dessas ações", disse ele, na terceira pessoa. Giba e a mulher conheceram Carlos Gabriel (10), curado de um câncer, e confraternizaram com Woods Staton (59), presidente da Arcos Dourados América Latina, Edivânia Toledo (44), mãe do garoto, e Marcelo Rabach (39), presidente do McDonald's Brasil. Carlos foi ainda mimado por Francisco Neves (60), superintendente do instituto, e pela sempre elegante jornalista Ana Paula Padrão (44).

Fonte:Revista Caras

sábado, 1 de janeiro de 2011

Giba viveu um ano diferente em 2010

Gilberto Godoy Filho, o Giba de Curitiba, Londrina, Maringá. O Giba do Paraná. O Giba do Brasil. O Giba melhor jogador de vôlei do mundo. O Giba marido e pai. Todos estes nós já conhecíamos dos últimos dez ou quinze anos.

Neste 2010, nós conhecemos o Giba reserva. Isso mesmo, o craque da seleção brasileira de vôlei masculino foi banco nas conquistas da Liga Mundial e do Campeonato Mundial. Mas pergunte para o técnico Bernardinho e para os companheiros de time se ele não foi importante. Talvez tenha sido até mais.

Giba conheceu o mundo e conquistou-o como atacante, o chamado ponteiro passador - o cidadão que está ali, pronto para a recepção, e como se fosse um raio surgia no caminho do levantador para descer o braço nas cortadas ou explorar o bloqueio em jogadas táticas. Ninguém fazia isto melhor que ele.

Comparativamente “baixo” para os padrões do vôlei atual, o paranaense sempre compensou a pretensa falta de altura com uma impulsão impressionante, explosão nos ataques, competência defensiva e uma técnica que só um atleta brasileiro, fruto desta mistura incrível de raças, pode ter. Não era à toa a escolha de melhor jogador do mundo por várias temporadas.

Giba sempre foi o símbolo da geração mais vitoriosa do vôlei brasileiro. Passou de revelação a realidade, de realidade a gênio, de gênio a líder. Conviveu com seus ídolos, como Carlão e Giovane, com seu “espelho” Nalbert, com os contemporâneos André Nascimento, Rodrigão, Serginho e Gustavo, e hoje com duas gerações de sucessores (uma com Murilo e Bruninho, outra com Théo, Mário Júnior e Lucão, entre outros). Foi o capitão do time nos últimos títulos, compartilhando a honra com Rodrigão.

Com tantas glórias (dezessete títulos pela seleção) e toda a importância que tem, deve ter sido estranho para Giba sentir a sensação de virar reserva. É claro que não foi um processo imediato, foi uma história escrita aos poucos.

Primeiro, porque inevitavelmente, apesar da genialidade, Giba hoje tem 34 anos, completados no dia 23 de dezembro. No jogo baseado em força, velocidade e técnica que Bernardinho trabalha, a vitalidade de Dante e Murilo faz diferença.

Depois, pelo natural revezamento que há no esporte - no vôlei, ser titular ou reserva não é tão desesperador quanto no futebol. Mesmo assim, Giba poderia estrilar (“sou a estrela, tenho que jogar”). Mas fez o contrário.

Passou a ser uma espécie de segundo técnico do time. Era a segurança dos companheiros durante os pedidos de tempo, agitava a turma do banco para sempre estar pronto para jogar, passava orientações aos colegas com a bola em jogo.

Tudo com o aval de Bernardinho, que sabia com quem estava lidando - mestre e discípulo nunca se entenderam tão bem. “Nós jogamos unidos como um time e como uma família. É esta a razão da nossa vitória”, explicou o jogador após a conquista do Mundial, na Itália.

Giba se fez tão ou mais importante fora do de dentro da quadra. Deu lições de sabedoria -inclusive teve a elegância de ir ao público que fora basicamente para vê-lo no ginásio do Tarumã, no início de setembro, e explicar que o que acontecia ali era uma preparação para um campeonato mundial (foram três amistosos com a Polônia), e por isto ele não jogaria tanto quanto a torcida esperava. A galera sofreu, mas entendeu. Talvez porque soubesse que Giba não vai deixar passar essa paixão dos paranaenses pelo vôlei.

Fonte:Fonte:Paraná On Line