quarta-feira, 27 de julho de 2011

A um ano de Londres, Giba prepara despedida da seleção: 'Não dá mais'

Ícone da geração mais vitoriosa do vôlei brasileiro, capitão diz que momento mais difícil será em seu último jogo, mas aponta Murilo como seu sucessor na equipe

Giba já não aguenta mais. Depois de 16 anos desde sua estreia pela seleção brasileira, o capitão prepara a despedida. A paixão pelo ambiente, pelo grupo e pela rotina de títulos ainda está lá. Mas a decisão já foi tomada, e a data, marcada: o fim das Olimpíadas de Londres, em 2012. O relógio, apressado, marca exatamente um ano para o início da competição. E o maior ícone do período mais vitorioso do vôlei brasileiro reconhece que não será fácil deixar de lado a velha camisa amarela, com o número 7 estampado nas costas.

- Já coloquei na minha cabeça. Não dá mais. Minha filha me ligou outro dia chorando, dizendo que estava com saudades. Eu estava na estrada, cheguei em casa e disse que estava tudo bem. Mas a criação acaba sendo outra. E isso pesa muito. Claro, vou sentir falta de tudo. Da convivência, de estar em quadra e ouvir o hino. Estar em um ginásio lotado, representando seu país. Quem está fora fica arrepiado, imagina eu? – disse o capitão, que completa 35 anos em dezembro e tem, pela seleção, um ouro olímpico, três títulos mundiais e oito conquistas da Liga Mundial.

Giba prepara aposentadoria da seleção

Condições para seguir, ele afirma ter de sobra. Depois de uma temporada marcada por lesões em 2010, o ponteiro voltou a ser decisivo nos jogos da seleção durante a Liga Mundial deste ano. O ritmo pesado e o tempo longe da família, no entanto, apressaram a decisão de deixar a equipe no ano que vem.

- Em 20 anos de seleção, contando juvenil e outras de base, eu nunca fiz uma cirurgia. Sou um abençoado por isso. No ano passado, fiquei no banco no Mundial e sei que ajudei mesmo assim.

Por conta da boa forma, Giba afirma que teria condições até mesmo de chegar aos Jogos de 2016 ainda representando o Brasil. Mas nem isso o balançou para que mudasse de ideia. Os planos para o "depois", no entanto, não deixam a competição de lado. Mesmo que seja fora de quadra.

- Sinceramente? Nem isso me balançou. Mas eu me vejo trabalhando nos Jogos, mesmo que seja em outra área. Claro, se me derem a oportunidade.

Giba voa durante a Liga Mundial: retorno à sua
melhor forma

Antes, pretende encerrar sua história na seleção com uma outra conquista. Apesar da prata na Liga Mundial, o ponteiro acredita que o Brasil tem todas as possibilidades de voltar de Londres com mais um ouro olímpico.

- Se pararmos para lembrar, sempre perdemos alguma coisa antes de um evento importante. Antes do Mundial, perdemos dois jogos para a Alemanha que todo mundo passou a perguntar o que iríamos fazer lá. Fomos bem na Liga Mundial. Mas foi como o Serginho (líbero) me disse depois do jogo contra a Rússia: "A bola já bateu na trave tantas vezes e entrou a nosso favor. Hoje, entrou para eles". É uma coisa que acontece. Nosso objetivo é maior.

Ícone maior de uma geração que se acostumou a vencer, Giba reconhece que o país anda carente de ídolos. O capitão, porém, entende o vôlei como um esporte à parte. Com uma equipe renovada e forte a cada geração, ele diz encontrar em Murilo seu sucessor.

- O Brasil é carente de ídolos. E é um país que necessita muito, por conta de todos os problemas. Cada um que ganha algo já é um guerreiro. Mas o vôlei tem uma base que já foi criada há anos. Troca uma geração e se mantém um nível muito alto o tempo inteiro. E o Murilo é o capitão dessa geração. Ele tem esse perfil de jogador. E eu fico feliz por ter ajudado ele. Sou capitão desde 2007. Se virmos o tempo que eu estou na seleção, é pouca coisa. Antes, tivemos o Nalbert, o Ricardinho, o Gustavo por um tempo. Temos a sorte de contarmos com uma série de jogadores que podem assumir essa posição, que têm a responsabilidade para isso.

O melhor momento foi quando eu entrei na seleção, e o pior vai ser quando eu sair."GibaPara Giba, nem mesmo a polêmica criada em torno da derrota para a Bulgária, no Mundial do ano passado, pode ser encarada como um episódio ruim em sua passagem pela seleção. O ponteiro acredita que as acusações de “marmelada” foram apenas notícias fabricadas. A vitória, no fim, é o que conta.

- Quando se trata do Brasil, ganhar não é mais notícia. Se ganhar, sai apenas uma linha no jornal. Se perder, é o caos. Se o futebol vai fazer um amistoso no Japão, vão 52 redes de TV acompanhar tudo. Quando fizerem isso com a gente e souberem como é a nossa situação, todos poderão cobrar. Por que não fizeram isso quando Kaká e Robinho foram poupados em um jogo da seleção na Copa (no jogo contra Portugal, quando o Brasil já estava classificado para as oitavas de final)? Eles foram poupados para descansar. E foi o que fizemos também.

Para Londres, Giba acredita que o Brasil tem condições de ter um desempenho melhor do que nas últimas edições dos Jogos. Para ele, porém, o país tem se preparado para chegar a um nível superior apenas em 2016.

- Eu acho que, nas Olimpíadas de Londres, vai ser criada uma expectativa muito grande, mas os resultados não vão ser tão bons quanto no Rio. Estamos trabalhando para chegarmos bem em 2016. Estamos com bons projetos para crianças, jovens. Vem sendo feito um trabalho muito bom de base, principalmente em esportes que não são tão praticados no Brasil.

Sobre seu tempo na seleção, Giba não escolhe nem o melhor nem pior momento. Também não sabe do que sentirá mais falta. Brinca, porém, ao dizer exatamente o que não deixará saudades.

- O melhor momento foi quando eu entrei na seleção, e o pior vai ser quando eu sair. Qualquer momento na seleção é especial. Poderia falar de um torneio em Atlanta, em 95, quando estreei pela seleção principal, ou o Sul-Americano de 93 pela base. Não tenho do que não sentir falta. Aliás, só não vou sentir falta nenhuma das broncas do Bernardinho. Isso eu não posso deixar de falar – brincou, aos risos, o capitão.

Fonte:Vôlei na Rede

sábado, 23 de julho de 2011

Cimed/SKY vence “Duelo dos Tetras”contra Vivo/Minas

Um dia após a apresentação do novo elenco para a torcida, a equipe da Cimed/SKY venceu o “Duelo dos Tetras” contra o Vivo/Minas por 3 sets a 1 (25/22, 25/21, 23/25 e 25/23), na noite desta 6ª feira (22/7), no ginásio Capoeirão, em Florianópolis/SC. O equilíbrio das duas equipes fez o placar estar sempre perto.

O técnico Marcos Pacheco teve que improvisar o líbero Badá minutos antes de começar a partida, já que o ponteiro Léo sentiu fisgadas no abdômen e foi poupado. “Conseguimos evoluir muito do amistoso de ontem para hoje. A vitória foi merecida e o que me agrada é começar o trabalho olhando para o banco e vendo quem está de fora apoiando quem está dentro da quadra. Tive colocar o Badá para preencher a posição e considero ele o destaque da partida, já que nos treinamentos a atual posição dele não permite treinar os fundamentos que teve de fazer hoje”, afirmou Pacheco.

Para Badá a posição de ponteiro sempre foi a sua especialidade, mas como está desde abril sem treinar ataque e bloqueio, precisou buscar superar o desafio. “Ontem foi a minha primeira partida como líbero e hoje já tive que voltar para a posição. A dificuldade foi maior por não estar treinando salto e ataque, porque a técnica da posição sempre foi a minha especialidade”, declarou Badá.

Outro jogador que teve preciso exigir um pouco mais do físico para conquistar a vitória foi Giba. Há dez dias sem treinar, o ponteiro chegou ontem de viagem de férias e jogou três sets praticamente completos na partida. “Quero me dedicar ao máximo ao time e estar preparado para ajudar a equipe que me recebeu muito bem. Como os calendários da seleção e do clube exigem bastante na temporada, precisei tirar as férias agora. Tenho certeza que em breve estarei aqui tão preparado quanto estava na Liga Mundial pela seleção e apresentar o meu melhor voleibol para esta torcida maravilhosa”, concluiu Giba.

Fonte:Vôlei na Rede

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Na apresentação de Giba, Minas 'estraga' festa do Florianópolis

Aprovado pela torcida, ponteiro recebe camisa 7 do clube; time visitante vence amistoso de dois sets em duplo 25/23

A festa foi quase completa. Mais de duas mil pessoas compareceram ao ginásio Capoeirão para a apresentação do elenco do Florianópolis para a temporada 2011/2012. Com 86% de aprovação em pesquisa, Giba recebeu a camisa 7, marca registrada de sua carreira e símbolo da torcida do clube catarinense. Mas o Minas não se importou em “estragar” a noite. No amistoso dos únicos tetracampeões da Superliga masculina, em melhor de três sets, os visitantes levaram a melhor: duplo 25/23.

Giba é apresentado no Florianopolis ao lado de Bruninho

- Apesar de ser um jogo-exibição, nosso objetivo é ganhar sempre. Mas é uma situação completamente diferente e, para o jogo de sexta, com cinco sets, vamos ter de ser bem melhores do que fomos. Temos muito que evoluir. O Giba chegou de viagem nesta quinta e ainda não treinou com os outros – disse o técnico Marcos Pacheco.

Nesta quinta, as duas equipes voltam a se enfrentar no Capoeirão, às 20h. Os ingressos custarão R$ 10,00 (inteira) e serão vendidos uma hora antes do jogo, no próprio ginásio.

Fonte:Globo.com

Giba, Gustavo e Bruninho, as estrelas da companhia

Jogadores da seleção brasileira esperam brilhar e levar a Cimed/Sky ao pentacampeonato da Superliga

Aprovado pela torcida, Giba vestiu a camisa 7 da Cimed/Sky

Um paranaense de 1,92 m, 34 anos e com um vasto e importante currículo no vôlei mundial, tem tudo para ser o novo ídolo da torcida catarinense. Gilberto Amauri Godoy Filho, o Giba, é a grande contratação da Cimed/Sky para a Superliga Masculina 2011/12.

Há quatro anos, Giba recebeu uma proposta para jogar pelo time da Capital, porém ela não foi concretizada. Mas agora, com a nova parceria, o que era sonho se tornou uma realidade.

O atleta só estava apreensivo com um detalhe: a camisa 7 que o acompanha em suas maiores conquistas e, desde 2005, é a oficial da torcida florianopolitana. Portanto, estava nas mãos dos torcedores o atleta jogar, ou não, com o número. Pela internet, foi realizada uma enquete e mais de 85% aceitaram dar ao mais novo jogador a sua tão sonhada 7. “Estou feliz em poder representar essa equipe com o número que é da torcida desde 2005 e tenho certeza que vocês estarão juntos, sempre torcendo, e assim, serão dois números 7 jogando pela Cimed”, afirmou, emocionado.

Sobre a nova equipe, Giba mostrou-se confiante com o elenco e acredita que será uma Superliga muito equilibrada. “Os melhores do mundo estão no Brasil, que são os brasileiros”, afirmou. Hoje, Giba comemora por estar do outro lado e profetiza: “Será difícil ganhar aqui dentro da gente, pois junto ao time tem uma torcida apaixonada”.

Além de ídolo e reconhecido jogador, Giba demonstra ser muito ligado à família. “Minha família é meu porto seguro, me dá tranquilidade”. A mulher Cristina Pirv, ex-jogadora de vôlei, afirma que o marido está muito feliz e focado. “Ele quer fazer o melhor para dar certo”.

Fugindo um pouco do vôlei, quando questionado se já tem preferência no futebol de Florianópolis, Giba é enfático: “Sou Paraná Clube e mesmo ele estando mal eu continuo torcendo. E tenho certeza que esse ano ele sobe”, profetizou, um pouco tímido.

A escolha certa

A Cimed/Sky conta com outros dois renomados atletas, Gustavo Endres e Bruno Rezende. Bruninho já é conhecido da torcida e mostrou-se muito feliz com a nova etapa do vôlei catarinense. “É um dos dias mais felizes da minha carreira, estamos colhendo os frutos de todo um trabalho que foi feito pelo vôlei em Santa Catarina”, disse.

Para Gustavo, sua vinda para Florianópolis soma para ambos os lados. O atleta estava à procura de uma equipe com bagagem, bons atletas e boa estrutura e afirma ter feito a escolha certa. “Era um sonho jogar aqui e não teria para mim melhor time para estar agora”, afirmou.

O meio-de-rede já foi confundido muitas vezes com seu irmão e também jogador de vôlei Murilo. “Até já me parabenizaram pelo título de melhor do mundo, eu sorrio e agradeço”.

Troco no Minas

Nesta sexta-feira à noite, a Cimed/Sky deu o troco no Minas e venceu o segundo amistoso entre os tetracampeões. O time de Giba e Bruninho - machucado, Gustavo não jogou - venceu por 3 sets a 1, parciais de 25/22, 25/21, 23/25 e 25/23. Na quinta, o Minas havia vencido por 2 sets a 0.

Fonte:ND On line

Cimed/SKY faz festa para entregar camisa 7 para Giba e apresenta equipe aos torcedores



Uma apresentação digna de uma equipe vencedora. Foi assim o primeiro contato da equipe do Cimed/SKY para a temporada 2011/2012 com a torcida de Florianópolis (SC) nesta quinta-feira (21/07). Com muitas luzes, músicas, vídeos e a presença surpresa da banda Jota Quest, mais de dois mil torcedores lotaram o ginásio Capoeirão para recepcionar o elenco que vai defender as cores do clube tetracampeão da Superliga e campeão sul-americano de vôlei e assistir a entrega da camisa 7 para Giba, uma das novidades do time, que fez sua estreia no Cimed/SKY contra o Vivo/Minas.

Para o campeão olímpico e mundial, a repercussão favorável da campanha com mais de 86% para entregar a camisa 7, que sempre pertenceu à torcida numa alusão ao sétimo jogador em quadra, foi uma surpresa agradável. "Queria agradecer a essa torcida maravilhosa por poder jogar com a camisa 7. Agora vamos ter dois números 7, um dentro e o outro fora da quadra. Fiquei muito feliz com a pesquisa ter sido tão positiva", afirmou.

Giba também falou sobre a pressão que deve ser criada em cima do Cimed/SKY, que terá nomes conhecidos da torcida da equipe, como Bruninho, Éder e João Paulo Tavares, mesclados com contratações de destaque, como Gustavo, Rivaldo e Kaio, entre outros. O ponta disse que isso será normal e que a força dos fãs que costumam lotar o ginásio Capoeirão pode ser um grande diferencial a favor.

"A gente sabe que vai ter uma expectativa grande sobre a gente. Isso sempre vai existir. Vamos estar em um dos melhores campeonatos do mundo. Vai ser difícil, mas empenho e vontade não vão faltar. E ainda teremos essa torcida ao nosso lado. Sei muito bem como é difícil jogar contra eles. Quem bom que agora estou a favor. Eles fazem a diferença", declarou.

Durante a festa, a torcida pode rever no telão montado na quadra imagens dos quatro títulos da Superliga Masculina de Vôlei e da conquista do Sul-Americano em 2009. "Quero agradecer à essa torcida maravilhosa. Hoje o time faz parte da empresa e da cidade. Todos os anos falam que o time vai sair daqui. Garanto que vai ficar. Não vamos sair daqui porque aqui é a nossa casa. Agora, ainda mais com a chegada da SKY. A parceria com a SKY possui características muitos parecidas com as da Cimed, entre elas o comprometimento e o trabalho diário", disse João Adibe, presidente do Grupo Cimed.



Para o presidente da SKY, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, a parceria com a Cimed começou após sentir a energia em uma das vitórias do time na temporada passada. "Quero dizer de coração que é bom estar aqui. A gente escolheu ficar com o time do Cimed. A gente percebia que todos da equipe tinham paixão e competência. Eu sabia que um dia estaríamos juntos", comentou.

Com exceção de Éder, Murilo e Renato Russomano, que estão servindo às seleções de novos e miltar, o capitão do Cimed/SKY, Bruninho, recebeu os companheiros de equipe na quadra. Entre luzes, som e imagens, os atletas Rafael, Bernardo Reitz, Bernardo Roese, Léo, Thales, Rivaldo, Renato Felizardo, Badá, Gustavo, João Paulo Tavares e Kaio foram chamados um a um para a quadra. Giba foi o último a entrar, com uma camisa com um ponto de interrogação. Divulgada a pesquisa, o ponta recebeu a camisa 7 do time.

"Eu estava com uma saudade imensa. É um dos dias mais felizes da minha carreira, recebendo tantos jogadores novos", afirmou Bruno. Os atletas estavam acompanhados pela comissão técnica formada por Kleevansostins Albuquerque (massagista), Matheus Cardoso e Ari Borgonovo (fisioterapeutas), Luis Fernando Funchal (médico), Marcelo Klein (estatístico), Marcelo Garim (supervisor), Renato Bacchi (preparador físico), Douglas Chiarotti e Marcel Matz (auxiliar técnico), além de Marcos Pacheco (técnico).

A presença dos integrantes da banda Jota Quest durante o intervalo do jogo contra o Vivo/Minas, que terminou com 2 sets a 0 para os adversários (23/25 e 23/25), fez o público levantar e os "flashs" das máquinas fotográficas serem disparados. Já na avaliação do técnico Marcos Pacheco, a noite teria sido completa se a vitória tivesse acontecido. "Apesar de ser um jogo-exibição de três sets, nosso objetivo é ganhar sempre. Mas é uma situação completamente diferente, e para o jogo de amanhã com cinco sets, vamos ter de ser bem melhores do que fomos. Temos muito o que evoluir. O Giba chegou hoje de viagem e ainda não treinou com os outros", afirmou Pacheco.

A Cimed/SKY volta à quadra do ginásio Capoeirão, em Florianópolis (SC), novamente nesta sexta-feira (22/07), às 20h00, para fazer mais um duelo de tetracampeões contra o Vivo/Minas. Os ingressos custarão R$ 10,00 (inteira), com a meia-entrada a R$ 5,00. Os bilhetes serão vendidos a partir das 19h00, no próprio ginásio.

Fonte:Vôlei na Rede

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Cimed/SKY apresenta equipe para temporada 2011/2012

A equipe masculina de vôlei, Cimed/SKY, apresentou o novo elenco para sua torcida nesta quinta-feira (21), no Ginásio Capoeirão, em Florianópolis. Nomes como o meio-de-rede Gustavo, o ponteiro Giba, além do levantador Bruninho, que teve seu contrato renovado, estão entre os reforços que vão representar o time catarinense nas competições da temporada 2011/2012.



O evento contou com a presença do presidente do Grupo Cimed, João Adibe, e Luiz Eduardo Baptista, o presidente da SKY. O destaque da noite foi Giba, o ídolo da seleção brasileira recebeu a camisa 7 da Cimed/SKY, número até então não utilizado, por ter forte identificação com a torcida, o “sétimo jogador” da equipe catarinense.

A Cimed/SKY ainda terá os centrais Eder, Renato Felizardo e Bernardo; os ponteiros Renato, Léo, e João Paulo Tavares, o levantador Murilo Radke, o central, os opostos Rivaldo e Kaio; além do líbero Badá.

Fonte:Vôlei na Rede

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Top 5: Giba indica aeroportos pelo mundo para o Brasil se espelhar

Para o ponteiro da seleção, Sydney e Pequim 'deram show' nas Olimpíadas



As obras estão atrasadas, e alguns planos de ampliação e modernização deixam a desejar. Enquanto os aeroportos brasileiros tentam se adequar aos padrões necessários para receber eventos do porte da Copa do Mundo e das Olimpíadas, terminais no exterior servem de exemplo em termos de infraestrutura e organização.

Acostumado a viajar pelo mundo com a camisa da Seleção Brasileira, o ponteiro Giba indicou cinco aeroportos em que os gestores brasileiros deveriam se espelhar para ter sucesso nestas competições esportivas. Na opinião do jogador de vôlei do Florianópolis, o que o país oferece hoje está muito aquém do que é visto fora das nossas fronteiras.

- A parte de cima do Galeão (Aeroporto Internacional Tom Jobim, no RIo de Janeiro) parece uma praça de alimentação de shopping. Você não vê isso lá fora. Vê duas ou três lojas aqui, outra ali. Lá é mais organizado neste sentido.

Charles de Gaulle, em Paris, é o preferido de GIba: tem até hotel cinco estrelas (Foto: Divulgação)

1) Charles de Gaulle, em Paris, França:
“Lá tem trenzinho que vai de um lado para o outro do aeroporto, muita agilidade e praticidade para chegar aos terminais. Além da disponibilidade de recursos, como livrarias, restaurantes. Tem um hotel cinco estrelas dentro do aeroporto. Lá é onde mais fazemos escalas, e ficamos sempre em uma sala vip em que podemos tomar banho, trocar de roupa. São comodidades que esperamos que esses lugares ofereçam.”

2) Flughafen Frankfurt am Main, em Frankfurt, na Alemanha:
“É um dos três maiores da Europa. Cada terminal é uma cidade, um país dentro do aeroporto. O tamanho impressiona.”

3) Heathrow, em Londres, na Inglaterra:
“É um absurdo, principalmente pela pontualidade inglesa, que eles prezam demais. Tem uma infraestrutura fora de série."

4 e 5) Aeroportos de Sydney e Pequim:
“Falando de Olimpíadas, de aeroportos preparados como parte de eventos esportivos, esses dois deram show. Tanto pelo espaço quanto pela organização, agilidade no atendimento e disponibilidade de estacionamento."

Aeroporto de Pequim: teto que imita escamas de um dragão aproveita a luz natural no saguão (Divulgação)

Fonte:Globo.com

Cimed/SKY apresenta equipe para torcida em jogo contra Vivo/Minas em Florianópolis (SC)

A equipe da Cimed/SKY para a temporada 2011/2012 do vôlei nacional terá o primeiro contato com sua torcida nesta quinta-feira (21/07), às 20h, no ginásio Capoeirão, em Florianópolis (SC). Os jogadores do elenco e a comissão técnica serão apresentados em um jogo amistoso melhor de três sets contra o Vivo/Minas.

Antes da partida, jogadores anfitriões como Bruno, Eder, Renato, Léo, Bernardo e João Paulo Tavares vão apresentar os novos companheiros de equipe Giba, Gustavo, Badá, Rafael, Murilo, Renato Felizardo, Rivaldo e Kaio.



Para completar o evento, Giba saberá se poderá usar a camisa 7 no Cimed/SKY. O impasse surgiu porque o número, marca registrada da carreira do ponta, sempre foi dedicado à torcida numa representação do sétimo jogador em quadra. Está sendo feita uma pesquisa para saber se os torcedores aprovam ceder o numeral ao campeão olímpico e mundial. Até o momento, a recepção tem sido muito positiva.

A organização espera lotar o ginásio Capoeirão e mostrar o poder da torcida para os novos componentes do elenco. "Temos uma torcida contagiante. Agora, aqueles que sentiram a pressão nas temporadas anteriores, vão poder ter o grito da galera como incentivo", afirmou o gestor do Cimed/SKY, Renan Dal Zotto.

Os portões serão abertos às 19h, com entrada gratuita para a torcida.

Dose dupla de Cimed/SKY e Vivo/Minas


Além da partida desta quinta-feira (21/07), Cimed/SKY e Vivo/Minas voltarão a se enfrentar na sexta-feira (22/07), desta vez em um jogo melhor de cinco sets. O duelo dos tetracampeões da Superliga está marcado para às 20h, e os ingressos podem ser comprados a partir das 19h, por R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), no próprio ginásio do Capoeirão.

Giba começa a treinar em Florianópolis no fim da semana

Depois de disputar a Liga Mundial, Giba e Bruninho chegarão em Florianópolis (SC) nesta semana. O levantador Bruno confirmou presença no treino desta segunda-feira (18/07), às 17h. Já o ponteiro Giba chegará somente na quinta-feira (21/07).

"Estou muito feliz por faltar pouco para finalmente chegar em Florianópolis e encontrar uma torcida apaixonada por vôlei. Sei que não é a toa que a cidade recebeu o título de capital do vôlei. Espero que a torcida atenda o meu apelo e me dê a camiseta 7 para poder ter a energia dentro e fora das quadras pela primeira vez. Quero começar a temporada muito bem e me doar ao time fazendo o meu melhor, assim como na seleção", declarou Giba.

Fonte:Vôlei na Rede

domingo, 10 de julho de 2011

'Tricotando': Pirv fala sobre carreira, filhos e o relacionamento com Giba

Romena que conquistou o coração do craque, com quem teve Nicoll, de 6 anos, e Patrick, 2, abriu sua casa em Curitiba para a repórter do EE Luciana Ávila



Ele é capitão da seleção brasileira de vôlei, campeão olímpico e já foi eleito o melhor jogador do mundo. Mas é em Curitiba, ao lado de sua esposa e filhos, que Giba encontra seu porto seguro. No quadro 'Tricotando', do ESPORTE ESPETACULAR, a apresentadora Luciana Ávila conversou com a romena que conquistou o coração do craque, Cristina Pirv. Família, relacionamento e carreira foram alguns dos assuntos do bate-papo.(Assista ao bate-papo no vídeo!)

Assim como o marido, a escolhida de Giba também fez sucesso nas quadras de vôlei. Chegou a ser eleita a melhor da Europa e, no Brasil, a melhor pontuadora nas quatro Ligas que disputou pelo Minas. Mas a mãe de Nicoll, 6 anos, e Patrick, 2, precisou fazer uma escolha. As agendas do casal não se encaixavam e, em 2006, Giba pediu para ela parar.

- Ele e minha mãe faziam campanha para eu parar de jogar depois do nascimento da Nicoll. Eu dizia que não, que queria jogar. Aí eu tive um problema sério do coração e tive que parar por causa disso. Eles fizeram uma campanha tão forte que Deus falou: 'Agora tem que parar mesmo!' - contou a ex-jogadora.

Por causa da profissão, Giba perdeu o parto da filha mais velha, Nicoll, que nasceu quando o pai disputava sua primeira Olimpíada, em Atenas.

- Foi um momento da carreira dele muito importante e da nossa vida pessoal também. Ele viajou um mês antes da Olimpíada. A gente se abraçou forte e começamos a chorar. Eu disse para ele: 'Eu sei que vai nascer antes, mas faz 100% lá que eu vou fazer o meu 100%' - relembrou Pirv.

Cristina Pirv, em sua casa, em Curitiba

Na ocasião, Giba conquistou a medalha de ouro e foi considerado o melhor jogador da competição. Mas a emoção maior foi ver a filha pela primeira vez via satélite. Em 2008, época da segunda Olimpíada de Giba, quem nascia era o caçula Patrick. O Brasil ficou com a medalha de prata em Pequim, mas o jogador chegou a tempo para acompanhar o parto.

- Foi tão engraçado. Ele estava todo tenso, nunca vi o Gilberto tão tenso assim. Quando o Patrick realmente nasceu, o olho dele dilatou, ficou uns cinco centímetros só de olho. Aquele olho azul, uma expressão que eu nunca vou esquecer. Tipo olho de desenho animado! - divertiu-se a romena.

No total, são oito anos de casamento. Mas não foi amor à primeira vista. Giba atacava mandando bilhetinhos e Pirv ficava só no 'bloqueio'.

- Eu não gostava nada dele, todo mundo falava dele e eu não queria nada. Ainda por cima ele era cinco anos mais novo do que eu. Mas agora que bom que ele é mais novo que eu! - brincou.

Mesmo após tanto tempo juntos, Pirv conta que não descuida do relacionamento e que está sempre de olho nas fãs mais “atiradas”.

- Lógico que às vezes o assédio incomoda, mas quando é uma fã que realmente gosta dele como jogador, com respeito, não tem problema. Muitas já me tiraram do sério, mas quando eu vejo que alguma tem alguma coisa a mais, eu intervenho rápido! - disse, bem humorada.

A romena também esteve ao lado do jogador em momentos difíceis. No final de 2002, início do namoro, Giba foi pego no doping quando jogava pelo Ferrara da Itália e foi suspenso por nove jogos. Pirv estava lá para apoiá-lo.

- Foi um susto quando aconteceu. Foi duas semanas depois que a gente ficou junto. Eu falei: 'Fica tranquilo, vou ficar do teu lado. Não sei o que vai acontecer com a gente depois, depois a gente vê'. Nosso relacionamento sempre foi assim, baseado na sinceridade, isso é o que a gente trouxe até aqui. Espero que seja sempre assim!

Fonte:Globo.com

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Giba e Murilo: "heróis" do vôlei

Os ponteiros brasileiros Giba e Murilo são integrados à lista de “heróis” da FIVB e homenageados na Polônia

Murilo e Giba entre os outros "heróis" do vôlei mundial

Nesta quinta-feira, 7, os jogadores de vôlei Giba (34) e Murilo (30) foram integrados à lista do programa “Heróis” da Federação Internacional de Vôlei (FIVB). A homenagem foi realizada em frente à Ergo Arena, em Gdansk, na Polônia, após a partida em que o Brasil derrotou os Estados Unidos por 3 sets a 1 e garantiu vaga na semifinal do Mundial.

"É uma honra fazer parte desta campanha. Ela vai ajudar a criar as futuras gerações de jogadores", disse Giba.

Ao lado de 14 atletas do esporte, os ponteiros brasileiros foram fotografados junto a pôsteres com suas imagens, expostos na parede externa do ginásio.

"Queremos levar esse esporte espetacular para o planeta", enfatizou o vice-presidente executivo da FIVB, Theofanis Tsiokris. "A Polônia é um grande exemplo de quão popular esse esporte pode ser", acrescentou.

Com o papel de “heróis”, Giba e Murilo terão a missão de divulgar as qualidades do vôlei para que o esporte cresça entre as crianças e ganhe incentivos . "Estamos pedindo aos nossos atletas para promover ainda mais esse esporte como altamente atlético e profissional. Ninguém melhor do que os próprios atletas para mostrar isso. Eles são modelos perfeitos”, explicou o presidente da entidade, Jizhong Wei.

Atletas em frente ao ginásio Ergo, em Gdansk, na Polônia

Fonte:Caras

terça-feira, 5 de julho de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Gustavo critica estrutura do vôlei nacional e pede melhores ginásios

Para atleta do Florianópolis, campeonatos do Brasil deveriam espelhar-se nos torneios de Itália, que, segundo o jogador, primam pela organização

Gustavo pede mais investimentos em ginásios e quadras de vôlei no país.

Bicampeão mundial, campeão olímpico e hexacampeão da Liga Mundial pela seleção brasileira, o meio de rede Gustavo acredita que o vôlei brasileiro tem de tudo para ter uma década semelhante à anterior, quando consolidou-se como o maior vencedor da modalidade. De fora da Liga Mundial 2011 por conta de uma fratura em um dedo do pé esquerdo, ele - que esteve na redação do SporTV para participar ao vivo do programa Tá na Área desta quinta-feira - acredita no título do Brasil, que tem o seu irmão Murilo como um dos maiores destaques. Apesar do otimismo com a geração, o jogador do Florianópolis ressalta que o país ainda está muito atrasado em termos de estrutura, o que, segundo ele, é um fator determinante para o enfraquecimento dos campeonatos nacionais.

- Ainda estamos longe da estrutura de alguns países. Precisamos de melhores ginásios para termos campeonatos mais atrativos. Alguns ginásios mal tem cadeiras e os vestiários dos jogadores são muito ruins. Hoje, você nem consegue se concentrar no vestiário antes dos jogos - comentou Gustavo, que pede ainda a criação da Copa do Brasil, competição que reuniria os três primeiros colocados da Superliga e um time convidado. - Seria uma forma de alavancar as disputas nacionais - opinou.

Para Gustavo, a Itália serve de referência de organização e estrutura de voleibol. Ex-jogador do Treviso, ele diz que o campeonato italiano tem muitos atrativos para o torcedor comparecer ao ginásio.

Gustavo esteve no SporTV nesta quinta-feira com sua esposa Raquel Endres

- Na Itália, o torcedor compra ingresso e tem o seu lugar marcado. Cheguei até a ver ginásios com o nome de cada torcedor nas cadeiras numeradas, o que faz com que a pessoa vá assistir ao jogo sem nenhum tipo de preocupação. Isso sem contar no fato de a maior parte dos ingressos serem vendidos no início da temporada, por meio de carnês. Enfim, é algo para se pensar - reforçou ele que, no entanto, não considera a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) como única culpada - A reestruturação do vôlei brasileiro não depende só da CBV. Só agindo em várias frentes poderemos ter uma evolução dos campeonatos nacionais.

Irmão do ponteiro da seleção Murilo, Gustavo costuma conversar com o jogador sobre suas atuações na seleção. Depois da derrota do último sábado para os EUA, ele comentou com o irmão que a seleção brasileira devia usar mais o bloqueio.

- Na partida contra os EUA, o levantor deles estava muito bem no jogo, o que aumentava a nossa necessidade de usar melhor o bloqueio. Durante essa Liga Mundial, temos conversado muito pelo Twitter. Há uns anos atrás, eu dava alguns conselhos a ele. Hoje nós trocamos informações.

Confiante na conquista do 10º título da Liga Mundial, Gustavo aponta EUA e Rússia como os maiores rivais do Brasil na briga pela competição, embora reforce que Itália e Polônia correm por fora.

- São grandes adversários, mas confio muito no decacampeonato. O Bernardinho tem usado praticamente todos os jogadores, o que tem dado uma variação de jogadas muito grande à equipe - disse ele, que esteve presente em seis conquistas brasileiras na Liga Mundial.

Aos 35 anos de idade, ele acredita que a nova geração do voleibol brasileiro tem de tudo para manter o Brasil no topo da modalidade, durante esta década, assim como foi entre 2001 e 2010, quando o país tornou-se o maior vencedor da modalidade.

- Temos material humano de sobra. Os técnicos só têm de trabalhar o espírito de grupo para evitar o surgimento de vaidades, que possam atrapalhar o desempenho da seleção em quadra. Tomado esse cuidado, teremos um década tão vitoriosa como esta última - finalizou ele.

Fonte:SPORTV