segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cimed prevê "problema" entre Giba e torcida pela camisa 7

Giba deixa o Pinheiros e acerta com o Cimed

Ao apresentar os jogadores do Cimed ao público para a disputa da Superliga masculina de vôlei 2011/2012, o gerente de esporte da equipe de Florianópolis, Renan Dal Zotto, admitiu que terá um grande "problema" com a chegada de Giba no time. Ao lado de Gustavo, Giba foi apresentado como novo reforço do Cimed, que agora terá a Sky como patrocinador. Segundo Dal Zotto, a camisa 7, sempre utilizada por Giba em todos os times por onde passou, faz parte da história do Cimed e foi dada, desde sua criação, à torcida, como se fosse o sétimo jogador dentro de quadra. Giba terá que convencer os torcedores de que poderá vestir a camisa com seu número da sorte.

"O número do Cimed de sorte sempre foi 7. Nunca um jogador jogou com a camisa 7 desde a primeira partida do Cimed. Essa camisa foi dada ao público como se fosse o sétimo jogador. Temos ginásios com 10 mil pessoas vestindo a camisa 7, mas por outro lado temos um atleta que criou uma marca no vôlei vestindo esse número. Temos um problema e teremos que sentar e conversar", afirmou Dal Zotto.

Dos seis anos de existência, o Cimed chegou a nada menos que cinco finais, conquistando quatro títulos da Superliga. Mas para tudo permanecer em harmonia e com sucesso, essa situação terá que ser resolvida.

"Meu nome foi criado junto com esse número. É a marca do meu nome e não me vejo jogando com outro número. Vou ter que ir até Florianópolis conversar com eles (torcedores) e resolver isso. Na apresentação, em julho, vamos ter que sentar e conversar. Essa conversa será longa e difícil", afirmou Giba, abrindo um largo sorriso sobre a situação.

No entanto, apesar do tom de brincadeira, Dal Zotto afirmou que o problema realmente existe e terá que ser discutido com o departamento de marketing da equipe catarinense.

"Pareceu uma brincadeira, mas é um problema, porque ele não está brigando pela camisa 7 com uma pessoa, está brigando com 15 mil pessoas que freqüentam os jogos, que têm orgulho de colocar a camisa 7. Mas vai ser feito um trabalho de marketing, de entendimento, para facilitar essa operação, porque eu acho que ele merece vestir a 7", explicou o gerente.

Fonte:Terra

Gustavo e Giba saem da ameaça de desemprego para time tetracampeão

Campeões olímpicos e mundiais deixaram o Pinheiros e foram levados para a Cimed pelo patrocinador

Gustavo participa de apresentação da equipe Cimed/Sky em São Paulo nesta segunda

O ponteiro Giba e o central Gustavo voltaram para o Brasil em 2009, ao lado do também central Rodrigão e do levantador Marcelinho, sob o patrocínio da Sky. Eles fecharam com a equipe do Pinheiros com a promessa de formar um elenco galáctico. Dois anos depois e sem nenhum pódio conquistado, a patrocinadora deixou o time de São Paulo. Giba e Gustavo, ainda com contrato com a Sky, viveram o medo de ficar sem emprego para, depois, fecharem com a Cimed, dona de quatro títulos nacionais.

“No primeiro momento, não falaram para onde a gente poderia ir. A gente sabia apenas que ia sair do Pinheiros. A gente ficou com muito medo de que acabasse tudo e ficasse até sem emprego. Mas eles (Sky) nos garantiram que iriam procurar uma outra equipe. Eles foram negociar e, depois, nos falaram que era com a Cimed e foi: ‘ufa, melhor do que isso não tem’, conta Gustavo. Ele e Giba participaram da apresentação da equipe Cimed/Sky nesta manhã, em São Paulo.

As duas temporadas no Pinheiros não trazem boas lembranças aos atletas. “Com certeza não foram dois anos agradáveis, podemos assim dizer”, afirma Giba. “Também temos esse sentimento de decepção, de não termos ganhado nada”, completa Gustavo, que não sobe ao pódio desde novembro de 2007, quando conquistou a Copa do Mundo com a seleção brasileira.

Giba será mais um reforço da equipe da Cimed na temporada 2011/2012

Em duas Superligas, o time paulista caiu na semifinal e, depois, nas quartas. “No primeiro ano até que foi bem, chegamos até a semifinal e perdemos para Cimed em um jogo decidido no tie-break. Isso faz parte do esporte. No outro ano, tivemos os problemas extra-quadra que descaracterizou um pouco a equipe (como as dispensas de Rodrigão e Marcelinho). E aí até montar a equipe novamente... Entrou o Vinhedo, que é um ótimo levantador, mas teria que se entrosar. Ficou aquele sentimento de que faltava um algo a mais”, explica Gustavo.

Agora, Gustavo e Giba fazem parte de um time com histórico de vitórias. Em seis participações em Superligas, foram quatro títulos. “É até uma responsabilidade maior do que no Pinheiros porque lá não tinha o histórico de títulos e uma história no voleibol masculino. Agora não. Aqui tem essa galeria de troféus. A responsabilidade aumenta, mas o que facilita é já ter um grupo formado”, diz o central.

Para Giba, agora não tem como acontecer falhas. “Acredito nas pessoas que estão envolvidas, na seriedade do projeto que foi criado há tempos, nos jogadores. Estou com o Bruninho, com Éder e com o João Paulo na seleção e sei que são pessoas com mentalidade vitoriosa e que vão querer fazer de tudo para vencer. Agregando essas coisas, não tem como dar errado”.

O ponteiro, que vai "roubar" a camisa 7 da torcida catarinense, aposta no sucesso do casamento Cimed e Sky e quer deixar os tropeços com o Pinheiros para trás. “Esses dois anos foram difíceis, mas serviu para que a gente aprendesse e crescesse mais. A gente leva essa mágoa de não ter títulos, mas vamos fazer de tudo para ganhar”, afirma Giba. “Eu e o Giba chegamos para agregar e para melhorar. Para passar, não digo a nossa vitória dos últimos anos, mas a nossa gana de querer conquistar alguma coisa”, completa Gustavo.

Fonte:IG

Reforço, Giba vai precisar convencer a torcida para manter a camisa 7

Nunca usado por jogadores do Florianópolis, número é marca dos torcedores catarinenses. Ponteiro, no entanto, garante: 'Eu convenço, pode deixar'

Por onde passou, Giba sempre carregou o número 7 nas costas. Espécie de marca registrada durante toda a sua carreira, a camisa do jogador virou referência de conquistas e vitórias. Reforço do Florianópolis para a temporada, o ponteiro, porém, vai precisar convencer uma legião de torcedores para não precisar mudar de hábito. Afinal, a camisa 7 nunca esteve em quadra pelo time catarinense, apenas nas arquibancadas.

Da esq. para a dir.: Pacheco, Eder, Giba, Bruninho, João Paulo e Gustavo (Foto: Vipcomm)

Número da torcida do Florianópolis, o 7 nunca foi usado por jogadores do time. Como definiu Renan Dal Zotto, nome forte da equipe, é a marca da torcida, representando o sétimo atleta. Com a chegada de Giba, isso pode mudar.

- Meu nome foi criado junto com essa camisa. Não me vejo jogando com outro número. Vou ter de pedir a eles. Mas eu convenço, pode deixar – brincou Giba.

Para Renan, a torcida vai entender a importância do número para o reforço da equipe.

- Pode parecer brincadeira, mas é um problema. A torcida tem orgulho desse número. Vamos precisar fazer um trabalho de marketing para isso. Vai ser um projeto para a aceitação da mudança. Na minha opinião, ele merece. Mas vamos conversar – afirmou.

Outro reforço do Florianópolis para a temporada, Gustavo também acredita que a torcida vai aceitar a mudança. Mas diz que não vai ser fácil para o companheiro...

- Ele vai ter que convencer, né? Não vai ser fácil... – disse o central, rindo.

Fonte:Globo Esporte