
Ricardinho contou nervosamente o tempo que passou rompido com o treinador e os colegas da seleção brasileira de vôlei:
- Foram dois anos, sete meses e alguns dias. O primeiro ano, particularmente, foi muito pesado, tanto no nível pessoal quanto no familiar - revelou o levantador, em entrevista à repórter Mariana Becker, do "Esporte Espetacular", em Treviso, na Itália.
A reaproximação se deu por meio de seu procurador e de José Inácio Salles, preparador físico da seleção, que iria passar pela Itália em viagem. O que seria uma reunião acabou se tornando um longo encontro. Ou melhor, reencontro.
- Almocei, tomei café e jantei com o Zé Inácio - contou Ricardinho.
O jogador diz que, antes de qualquer intenção de voltar a jogar, sua ideia é poder reatar relações com todos os jogadores.
- Comentei com o Bernardinho que não era o meu primeiro objetivo. Conversar com eles é o primeiro. O segundo passo é o mais fácil: jogar, treinar com os caras, participar de Liga Mundial etc. Isso não tem tanto valor quanto conversar com eles - comparou o jogador do Sisley Treviso.
Ricardinho disse que respeita e entende a posição de colegas como Giba, que diz que ele "precisa demonstrar real interesse de voltar". Mas o processo de reaproximação de Bernardinho está evoluindo a passos largos, independente disso:
- A gente tem se falado a cada dois, três dias. Foi maravilhoso perceber que as coisas foram indo no caminho certo. E meu coração estava aberto - disse o levantador, campeão olímpico em 2004.
Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Esporte_Espetacular/0,,MUL1547782-16321,00.html
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